30 novembro 2010

Superior geral se encontra com papa Bento XVI


No dia 26 de novembro, o Papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes da Assembeia da União dos Superiores Gerais (USG), onde se faziam presentes representantes da União Internacional dos Superiores Gerais (UISG). Ao final da audiência, o papa saudou os membros do comitê diretivo da USG, incluindo o pe. José Ornelas de Carvalho, superior geral dos padres dehonianos.

El día 26 de noviembre el Papa Benedicto XVI ha recibido en Audiencia a los participantes en la Asamblea de la Unión de Superiores Generales (USG), así como a una representación de la Unión Internacional de Superioras Generales (UISG). Al final de la Audiencia el Papa ha saludado a los miembros del Comité Directivo de la USG, entre los que se encuentra el P. José Ornelas Carvalho, Superior General de los Dehonianos.

29 novembro 2010

'O homem se mede por aquilo que espera', diz Papa


A espera é uma dimensão que atravessa toda existência do ser humano, sendo que este se mede por sua esperança e pelas coisas que aguarda.

O Papa Bento XVI dedicou a oração do Angelus deste domingo (28), com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, ao tema da espera e da esperança, no contexto do primeiro domingo do
Advento.

“A espera, o aguardar, é uma dimensão que atravessa toda a nossa existência pessoal, familiar e social. A espera é presente em milhares de situações, das menores e mais banais às mais importantes, que nos comprometem totalmente e no profundo”, disse o pontífice.

Bento XVI citou exemplos de momentos marcantes nesse sentido, como a espera dos pais pelo filho, a espera de um jovem pelo êxito em um exame decisivo ou em uma entrevista de trabalho; nas relações afetivas, a espera do encontro com a pessoa amada, da resposta a uma carta, ou da acolhida de um pedido de perdão.

Segundo o papa, “pode-se dizer que o homem está vivo enquanto espera, enquanto em seu coração é viva a esperança. E por sua esperança o homem se reconhece: a nossa ‘estatura’ moral e espiritual se pode medir por aquilo que esperamos, por aquilo em que temos esperança”.

Neste tempo que prepara o Natal, o papa convidou cada pessoa a se perguntar aquilo que espera. “O que, neste momento de minha vida, clama em meu coração?”, sugeriu que se pergunte o papa, mas, não só no âmbito individual, também no coletivo, o que se espera enquanto comunidade.

O papa indicou que se aprenda de Maria, “Mulher do Advento, a viver o dia a dia com um espírito novo, com o sentimento de uma espera profunda, que só a vinda de Deus pode preencher”.

Fonte: Zenit/Redação A12

23 novembro 2010

O papa e a camisinha. O que disse Bento 16, o que ele não disse e o que ele sempre disse


“Concentrar-se apenas no preservativo equivale a banalizar a sexualidade, e é justamente esta banalização o motivo de tantas pessoas não enxergarem na sexualidade uma expressão do amor, e sim uma espécie de droga, que aplicam a si mesmas.”

“Pode haver certos casos em que o uso do preservativo se justifique, por exemplo, quando uma prostituta usa um profilático. Este pode ser o primeiro passo no sentido de uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade, consciente de que nem tudo está perdido e não se pode fazer tudo aquilo que se deseja.

As duas falas acima são do papa Bento 16 em entrevista ao escritor alemão Peter Seewald. O encontro deu origem a um livro: “A Luz do Mundo, O Papa, A Igreja e Os Sinais dos Tempos - Uma Conversa com Bento XVI”. O trecho sobre o uso da camisinha ganhou as manchetes do mundo inteiro porque seria a) uma mudança de postura da Igreja; b) um avanço que contribuiria para combater a disseminação da Aids.

Incrível! De algum modo, as duas leituras revelam má consciência em relação ao pensamento da Igreja. Cuidemos da suposta mudança de opinião do papa. Não aconteceu. Segue a mesma no que concerne à sexualidade, e não há hipótese, nem agora nem depois, de o chefe da Igreja “liberar” o uso da camisinha porque não lhe cabe. Ele não é autoridade em saúde pública ou membro de algum comitê de controle da natalidade. É o líder espiritual de uma Igreja e uma referência moral.

Ocorre que todo católico — sejamos mais amplos: todo cristão —, confrontado com o inevitável, tem um compromisso com o mal menor, SEM, NO ENTANTO, JAMAIS ABRIR MÃO, COMO FAZ O PAPA, DE DEFENDER O PRINCÍPIO E DENUNCIAR O DESVIO. Convenham: dada a situação concreta, esperavam que o papa dissesse o quê?

Disseminação da Aids
Vamos ao segundo aspecto: aquela que seria uma nova opinião da Igreja Católica contribuiria para diminuir a disseminação da doença. Isso só seria verdade caso se admitisse como fato que a suposta posição anterior contribuiria para espalhá-la. Igreja Católica não é sexshop, e o papa não é instrutor de assuntos ligados ao baixo ventre. O uso da camisinha é um aspecto de uma doutrina maior que diz respeito ao amor e à sexualidade. Pode-se achar errado, contraproducente ou irrealista o pensamento da Igreja, mas não se deve tomar a parte pelo todo. É estúpido afirmar que a Igreja “é contra a camisinha”; esta é tomada apenas como um sinal do que ela considera a banalização do sexo. Mas ainda não se chegou ao essencial.

A camisinha é condenada como a evidência material de uma decisão que é de natureza moral. Para a Igreja, se há uma relação sexual amorosa, entre cônjuges, que convivem num clima de fidelidade e confiança, o preservativo não se explica. “Ah, mas isso também é polêmico!” Pode até ser, mas a polêmica é outra. É estúpido afirmar que a opinião da Igreja sobre a camisinha contribui para disseminar a Aids pela simples e óbvia razão de que, seguidas as suas recomendações, a transmissão do vírus pela via sexual seria zero. O que não é aceitável é que os indivíduos se esqueçam da Igreja ao ignorar a castidade antes do casamento e a fidelidade no matrimônio para argumentar que seguiram a sua recomendação só na hora de evitar a camisinha. Essa falácia lógica é repetida mundo afora por inimigos da Igreja e comprada pelo jornalismo sem questionamento.

Aids e África
Organizações ligadas ao combate à Aids na África saudaram a “mudança de opinião”. Huuummm… Curioso! Em muitos países do continente, a contaminação chega a atingir até 40% da população. Em Uganda, caiu para 7% — índice ainda escandaloso caso se considere a realidade mundial. E qual é a particularidade desse país? Um forte programa oficial que prega abstenção sexual aos solteiros e fidelidade aos casados. A camisinha é apenas o terceiro elemento na pregação oficial. Em suma, Uganda exerce aquela que seria, caso se lhe coubesse tal papel, o programa do Papa de combate à Aids. E o efeito é positivo. Contra os fatos e contra os números, a Human Rights Watch afirma que a política ungandense atenta contra os direitos humanos…

Edward Green é uma das maiores autoridades mundiais no estudo das formas de combate à expansão da AIDS. Ele é diretor do Projeto de Investigação e Prevenção da AIDS (APRP, na sigla em inglês), do Centro de Estudos sobre População e Desenvolvimento de Harvard. O que ele diz? O PAPA ESTÁ CERTO. AS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS CONFIRMAM O QUE DIZ SUA SANTIDADE. Ora, como pode o papa estar certo?Em entrevistasa concedidas no ano passado aos sites National Review Online (NRO) e Ilsussidiario.net, Green afirma que as evidências que existem apontam que a distribuição em massa de camisinha não é eficiente para reduzir a contaminação na África. Na verdade, ao NRO, ele afirmou que não havia uma relação consistente entre tal política e a diminuição da contaminação. Ao Ilsuodiario, ele fala como cientista, como estudioso, não como religioso: “O que nós vemos de fato é uma associação entre o crescimento do uso da camisinha e um aumento da AIDS. Não sabemos todas as razões. Em parte, isso pode acontecer por causa do que chamamos ‘risco compensação” - literalmente, nas palavras dele ao NRO: “Quando alguém usa uma tecnologia de redução de risco, freqüentemente perde o benefício (dessa redução) correndo mais riscos do que aquele que não a usa”.

O papa, em última instância, está afirmando o óbvio: se o indivíduo DECIDIU ter uma relação de risco, é claro que ele deve se proteger. A Igreja não atua nessa área. Seu papel é buscar interferir nos mecanismos que o levam àquela decisão.

Por Reinaldo Azevedo
do site da revista Veja (22/11/2010) - http://migre.me/2qwKk

09 novembro 2010

Lançado o Hino da Jornada Mundial da Juventude 2011


O hino da Jornada Mundial da Juventude, um dos símbolos mais característicos e marca sonora do evento, foi lançado na segunda-feira, 8, véspera da Festa da Virgem de Almudena, padroeira de Madri.

O título da música é Firmes en la fe (Firmes na fé, livre tradução). A interpretação ficou a cargo da Joven Orquesta de la Comunidad de Madrid (JORCAM, Orquestra Jovem de Madri, livre tradução) e do coro da Escolanía de El Escorial. Os dois grupos também participaram da gravação do hino, que será distribuído em CD a partir do próximo dia 19.

O hino foi gravado em três versões: uma litúrgica, outra instrumental para grandes coros, e uma versão popular com acompanhamento de guitarra. Um vídeo musical do hino, em versão multilíngue, será distribuído mais adiante.

Ouça:

Fonte: Canção Nova Notícias