28 fevereiro 2011

Carta do Superior Geral para 14 de março, dia de Padre Dehon


Roma, 25 de Fevereiro de 2011


Caríssimos confrades,

Celebrar o nascimento de um homem estimado é reconhecer que a sua existência é para nós dom de Deus. O dia do nascimento do P. Dehon, 14 de Março, merece ser celebrado em atitude de ação de graças e de oração pelas novas vocações, religiosas e laicais, que possam levar por diante o carisma que ele nos legou. A data é também ocasião para melhor conhecer a rica personalidade e a profunda experiência de fé do nosso Fundador.
Este ano convidamos toda a Família Dehoniana a revisitar um aspecto fundamental do carisma dehoniano com a ajuda de uma entrevista preparada, a nosso pedido, pelo P. Stefan Tertünte (GE), a quem agradecemos cordialmente. Sobre o tema, queremos recordar o que o P. Dehon escreveu em 1910: “Fui guiado pela Providência a abrir diversos sulcos; mas dois, sobretudo, deixarão marca profunda: a ação social cristã e a vida de amor, de reparação e de imolação ao Sagrado Coração de Jesus. Os meus livros, traduzidos em várias línguas, fazem chegar a todo o lado esta dupla corrente que brotou do Coração de Jesus. Deo gratias!” (NQT XXV/1910,33).
Deo gratias dizemos também nós, hoje, pelo nascimento do P. Dehon, pela sua vocação e missão. Agradecemos ao Senhor a graça de sermos discípulos de um mestre e pastor "que teve sempre uma particular atenção para com os homens do seu tempo, sobretudo os mais pobres: aqueles a quem faltam recursos, razões de viver e esperança" (Cst 52).
Damos graças também pela Igreja que continua a propor, com novas formas, a missão, como fez há 40 anos no Sínodo dos Bispos de 1971: "A ação pela justiça e a participação na transformação do mundo aparecem-nos claramente como uma dimensão constitutiva da pregação do Evangelho" (Justiça no Mundo, 6).

Reverendo Padre Dehon, celebraremos brevemente o 168° aniversário do seu nascimento. Talvez seja ocasião para examinar, com certa distância, alguns temas que, como fundador, tinha particularmente a peito no seu tempo.
Caro confrade, a minha idade já não me permite entrevistas muito longas. Se puder limitar-se a alguns temas centrais…

Comecemos por uma pergunta muito simples: que ano foi para si, como fundador de uma congregação, o mais difícil?
Sabe, como fundador de uma congregação religiosa era permanentemente confrontado com problemas: a salvaguarda da independência da Congregação em relação à diocese era uma luta contínua; os problemas financeiros acompanharam-me até ao fim da minha vida; o reconhecimento por Roma foi extremamente difícil; as qualidades dos novos confrades, muitas vezes, deixavam a desejar. São problemas que fazem parte da vida de uma jovem Congregação. Creio que os enfrentámos e resolvemos todos bem. Porém, os confrontos sobre a orientação e o perfil a dar à Congregação foram causa de desilusão e tiveram as suas consequências. Neste sentido para mim, como fundador, o ano de 1897 foi o mais difícil.

Mas o ano de 1897 foi também um ano grande para si! As conferências em Roma sobre a perspectiva cristã da sociedade, que tiveram eco até em França; o seu empenho em favor da Democracia Cristã e da aceitação da república pelos católicos franceses, em congressos, artigos e muitos encontros com grandes figuras do catolicismo francês; a sua eleição para o conselho nacional da Democracia Cristã no congresso de Leão; a publicação dos seus livros Nos Congrès e Les Directions pontificales…
Sim, sim, tudo isso é verdade. Mas fez-me uma pergunta sobre um ano difícil como fundador de uma congregação. É claro que se pode dizer que 1897 foi para mim um ano muito rico de sucessos. Senti-me efetivamente bem. Como fundador, era meu desejo que a Congregação participasse e se empenhasse mais intensamente nos desafios actuais referentes ao mundo social e à sociedade no seu conjunto. A pastoral dos operários à volta do Padre Charcosset em Val-des-Bois fazia parte das nossas primeiras atividades. O Padre Rasset ocupou-se durante muitos anos dos jovens operários, em S. Quintino. Em 1891 dirigi-me inclusivamente por carta ao papa Leão XIII e informei-o sobre o projeto que a nossa Congregação alimentava de formar, antes de mais nada, confrades destinados ao apostolado específico nas grandes fábricas e nos bairros operários, e que deveriam prosseguir a sua formação tanto na universidade como na fábrica de Val-des-Bois.
Ainda em 1895, numa conversa com o Papa, falei-lhe de nós como uma Congregação que tinha como prioridades a evangelização do mundo social, a pastoral entre os operários e a Missão. Mas, não muito depois de 1897, tive de verificar que a maioria dos confrades não partilhava esta perspectiva e talvez nem a pudesse partilhar.

Mas já antes do começo dos anos 90, por exemplo, havia resistências contra si como superior geral.
É verdade. No capítulo geral de 1893 alguns confrades tentaram evitar a minha reeleição como superior geral. Nessa altura, acusavam-me de um governo defeituoso da Congregação. A tentativa não resultou por pouco, mas as tensões no interior da Congregação permaneceram. Em 1897 houve nova tentativa de cisão, que também falhou. Mas, desta vez, ficou claro que já não se tratava das minhas qualidades de governo. Estava em jogo, sim, o perfil da nossa Congregação e, pode dizer-se, do nosso próprio carisma.

Está a pensar na carta do Padre Blancal e de outros cinco confrades?
Exactamente. Na realidade, era mais um manifesto que uma carta. No fundo era um escrito muito honesto no qual se evidenciavam os problemas. Para os autores estava em jogo a pergunta sobre a verdadeira vocação da nossa Congregação. Tinham entrado numa congregação que, a seu ver, era sobretudo consagrada à santificação pessoal por meio da devoção ao Sagrado Coração no sentido da reparação pelas numerosas ingratidões, sobretudo dos sacerdotes e religiosos, para com o Amor divino. No que se refere ao apostolado, privilegiava-se a adoração eucarística perpétua, as missões nas paróquias e os exercícios espirituais. Tudo o resto era, conforme as suas palavras, algo de secundário que se podia dispensar. Eles julgaram que esta vocação fora atraiçoada por mim, devido ao rápido crescimento da Congregação, à expansão em países distantes, ao empenho nas questões sociais mais actuais. Por isso, logicamente exigiam uma separação.

Mas, apesar de tudo, também esta tentativa de cisão falhou. Bem depressa alguns dos signatários pediram desculpa. No fim, venceu Leão Dehon, não é verdade?
O importante não era vencer ou ser vencido, mas definir o modo específico como a nossa Congregação devia servir a Igreja e o mundo. Nos primeiros anos, depois da fundação, teria provavelmente dado a minha aprovação incondicionada à descrição da nossa vocação feita pelo Padre Blancal e pelos outros confrades. Mas creio que, nesse tempo, ainda não tínhamos compreendido aquilo que Deus queria com e por meio desta Congregação.

E, depois da carta do Padre Blancal, ficou mais claro o que o Senhor Padre considerava ser o carisma da Congregação?
Com essa carta, dei-me conta que este e muitos outros confrades não tinham compreendido muito bem o meu caminho e não queriam segui-lo como caminho da Congregação. Havia motivações profundamente enraizadas na espiritualidade, na experiência de fé de cada um. Hoje, tudo isto é bem mais claro para mim do que então! A meu ver, o empenho na política, o empenho em favor de uma sociedade mais justa, a vontade de promover sacerdotes dedicados ao mundo do trabalho não eram coisas acessórias, que se podiam fazer ou deixar de fazer, sem tocar o núcleo da nossa vocação.

Mas talvez muitos confrades pensassem que este empenhamento social e político era, por assim dizer, a sua paixão pessoal, mas não algo específico para a Congregação?
A carta do Padre Blancal mostra que os confrades tinham compreendido muito bem que este compromisso haveria de caracterizar igualmente a nossa Congregação. Depois de 1897, calei-me sobre isso. Só em 1912, cerca de trinta e cinco anos depois da fundação da Congregação, escrevi uma carta a todos os confrades, que é, por assim dizer, o meu testamento espiritual, onde, mais uma vez, evidenciava que tinha a peito dois apostolados: levar os homens ao Amor do Coração de Jesus e promover uma sociedade mais justa sobretudo em favor dos operários e dos pequenos. Só mais tarde pude compreender quanto estes dois ideais faziam parte de mim e quanto eram inseparáveis, ainda que os tenha vivido já nos anos 90, que foram muito activos para mim. Muitos confrades, todavia, descuraram uma pequena palavra nestas frases.

Que palavra seria essa?
A palavra “E”. Muitos confrades são piedosos e activos na pastoral paroquial. Alguns no decurso da nossa história lançaram-se com muita generosidade ao serviço dos mais pequenos e dos que sofrem. Mas muito poucos se dedicaram de modo competente ao aprofundamento da doutrina social, aos caminhos e à análise da nossa sociedade. Com frequência os confrades se decidem por um ou por outro apostolado. Para mim, os dois são inseparáveis.

Muitos homens, também confrades, perguntarão, ainda hoje, que tem a ver o empenho social com a piedade.
A minha convicção e a minha experiência diziam-me sempre o mesmo: o Amor de Cristo quer mudar todo o mundo, tanto o pequeno mundo do privado como as realidades sociais mais amplas. Seria certamente mais simples limitar-se à pastoral nas paróquias e nas missões populares. Teria sido certamente mais fácil dizer: a sociedade avança por um caminho errado; não podemos alinhar com ela. Mas, se assim pensássemos, estaríamos a ser fiéis às expectativas e à dinâmica de Cristo? Creio que não.

Durante muito tempo, o Senhor Padre apontava para uma sociedade guiada por um monarca cristão como fora pedido nas visões de Margarida Maria Alacoque.
Eu mesmo, durante muito tempo, sonhei coisas que, enfim, tinham ficado para trás. Pensei com saudade nos bons velhos tempos, quando o cristianismo condicionava cada fibra da vida social. Sim, esse pensamento conserva, ainda então, algo de fascinante para mim. E, durante muito tempo, estive ao lado dos católicos que se empenhavam no regresso à sociedade de outrora. Nesse tempo, eram chamados contra-revolucionários. Mas Cristo viveu o presente, amou-o, mudou-o e melhorou-o. No ano de 1900, perguntei aos sacerdotes num congresso em Bourges: amámos suficientemente a nossa sociedade de hoje, ou afastámo-nos dela, amuados? A pergunta continua em aberto.

Parece que, ao longo da sua vida, teve uma notável evolução.
É isso mesmo. Como estudante e jovem sacerdote, fui um ardente defensor da monarquia. Mas o preço dessa atitude teria sido alto; com o tempo, isso tornou-se claro para mim. Porque o mais importante não é que um país seja governado por um monarca, por um presidente ou por um parlamento. O mais importante é saber se a justiça e a solidariedade asseguram a todos uma vida digna. O povo, na França, queria a república; a minha missão era lutar por uma república que tivesse, o mais possível, cunho cristão, e onde a Igreja fosse reconhecida como aliada dos fracos, sobretudo dos operários, e das suas esperanças de justiça.

Se compreendi bem, caro P. Dehon, teve de pagar um alto preço por esse empenho: amigos que o abandonaram, confrades que não o compreenderam…
Quando era jovem estudante e jovem sacerdote, nunca imaginei que um dia viria a ser criticado e afastado por um bispo que me acusou de “republicano obstinado”. Sim, os abbés démocrates como Lemire, Naudet, Six, eu mesmo e outros não éramos bem vistos em muitos setores do mundo católico da França. Até mesmo com homens como La Tour du Pin, de quem eu era amigo, os contactos se tornaram cada vez mais escassos, porque ele permanecia monárquico e não queria sujar as mãos na nova sociedade. Quando leio hoje o que escrevi nos anos 90, em artigos, discursos, cartas e livros, fico surpreendido eu mesmo com a minha evolução e com a clareza das minhas tomadas de posição. Mas, repito: Cristo nunca se refugiou num gueto social ou assumiu uma atitude amuada perante a sociedade. Se assim tivesse feito, poderia ter renunciado imediatamente à Incarnação. Pelo contrário, pôs-se ao lado dos homens simples, dos desprezados e dos marginalizados. Foi o que eu procurei fazer.

Mas com o seu “SIM” comprometido à república francesa, com a sua atenção em favor da Democracia Cristã, no fundo, não atraiçoou o espírito de Paray-le-Monial e de Margarida Maria Alcoque?
A mensagem de Paray-le-Monial foi, desde o princípio, uma mensagem muito política. Na sua carta ao rei de França, Margarida Maria Alacoque fala muito claramente de uma devoção ao Sagrado Coração que seja relevante e efetiva para a sociedade. Não há qualquer vestígio que a reduza à esfera privada. Mas Margarida Maria ainda não se tinha confrontado com uma sociedade em que o acesso ao poder e o seu exercício funcionassem totalmente separados da Igreja e os monarcas já não tivessem qualquer função. Tornou-se muito claro para mim que só ao lado do povo, numa república por ele desejada, seria possível permanecer fiel à relevância social da devoção ao Coração de Jesus, como fora pedido por Margarida Maria Alacoque. Não, não atraiçoei Margarida Maria. Talvez tenha dado um passo em frente. Mas, havia outra possibilidade, num mundo que, desde Margarida Maria, dera tantos passos em frente?
Caríssimos irmãos e irmãs na Família Dehoniana, o mundo continua em mudança. Demos, também nós, novos passos. Com o P. Dehon, ponhamo-nos ao serviço de uma sociedade segundo o Coração de Cristo. Rezemos por esta intenção e peçamos a oração de outros a fim de crescermos na fidelidade ao carisma dehoniano e para que o Senhor da messe suscite novas vocações nas nossas famílias e nas nossas comunidades cristãs.


Em comunhão com Cristo,

P. José Ornelas Carvalho
Superior geral e Conselho

24 fevereiro 2011

Indígenas vão a Europa denunciar impactos de projetos hidroelétricos na Amazônia


Pakitzapango, Complexo Madeira e Belo Monte. Esses são os nomes das três hidroelétricas que ameaçam os territórios e as comunidades indígenas da região amazônica do Peru e do Brasil. Para protestar contra a construção dos projetos, três indígenas da Amazônia foram, nesta semana, para a Europa. A ideia é realizar protestos e manifestações em Oslo (Noruega), Genebra (Suíça), Paris (França) e Londres (Inglaterra).

Os povos amazônicos estão representados pelos/as indígenas: Ruth Buendia Mestoquiari, indígena ashaninka do Peru; Sheyla Juruna, da região Xingu, Pará, no Brasil; e Almir Suruí, de Rondônia, também no Brasil. Os três participam, desde segunda-feira (21), de reuniões e atividades com autoridades e representantes de empresas e organizações de direitos humanos do continente europeu.

De acordo com Renata Pinheiro, integrante da coordenação do Movimento Xingu Vivo para Sempre, o objetivo da missão é fazer um alerta sobre a situação dos indígenas afetados pelas represas. Renata explica que, durante as atividades nos países visitados, a delegação tenta mostrar os danos causados pela construção das hidroelétricas e alertar para os riscos financeiros dos projetos. "A ideia é fazer um contraponto ao que vem sendo apresentado pelo Governo”, destaca.

Além disso, querem "desconstruir uma série de argumentos apresentados pelo Governo Federal [brasileiro]”, como os de que, se não construir Belo Monte, haverá um apagão no país; e que as grandes hidrelétricas são fontes de energia limpa e barata. "Queremos mostrar qual o preço da política energética que o Brasil está querendo impor para o Brasil e para o mundo”, ressalta.

De acordo com informações de Survival International, o projeto da hidroelétrica de Pakitzapango, no rio Ene (Peru), por exemplo, inundará quase 100 mil hectares e afetará mais de 10 mil indígenas ashaninka. O projeto custará cerca de 6 bilhões de dólares e teve a concessão outorgada sem informar ou consultar a população indígena afetada.

Situação parecida acontece em Rondônia, no Brasil, com a construção do complexo do Rio Madeira, projeto que prevê a construção de quatro represas hidroelétricas. Duas delas, de Santo Antonio e Jirau, já estão em fase de construção. Entre os impactos, destacam-se: deslocamento de indígenas e demais comunidades da região, risco à biodiversidade, perda do acesso a produtos agrícolas e de extração florestal, e problemas sociais associados à ida massiva de pessoas em busca de emprego, como superpopulação e aumento da violência.

A usina de Belo Monte, no rio Xingu, Pará (Brasil), também é alvo de protestos. Segundo Survival, o projeto desviará boa parte do curso do rio Xingu, o que provocará sérios danos às populações que dependem do rio. Além disso, estima-se a destruição de mais de 1.500 km quadrados e o deslocamento forçado de mais de 20 mil pessoas. Isso sem falar nos 800 indígenas e milhares de famílias ribeirinhas afetadas.

Fonte: (Karol Assunção) Agência Adital

22 fevereiro 2011

Curso de liturgia pela internet, com pe Joãozinho scj


Com o objetivo de criar condições para que o aluno possa compreender a liturgia da Igreja Católica, do ponto de vista histórico, teológico, celebrativo e pastoral, o site www.ensinocatolico.com.br oferece curso de Liturgia, com pe Joãozinho Almeida scj.

Todo o conteúdo das aulas é disposto em vídeo e disponível on line, pela internet. Isto garante o dinamismo da aula, o total poder de acompanhamento por parte do aluno e consequentemente seu maior aproveitamento do conteúdo abordado.

Além disso, todos os materiais didáticos (compostos de apostilas e materiais de apoio) referentes à aula assistida são disponibilizados ao aluno para download. A maior aliada em nossos cursos é a internet e a utilização desta ferramenta garante uma grande flexibilidade de tempo, de acordo com as possibilidades do aluno.

O aluno responde a questões referentes ao tema, ao término de cada aula. E ao final do curso é feita uma avaliação geral e abrangente sobre todo o conteúdo explanado. Ao término do curso e, após a execução por parte do aluno de todos os testes, será enviado ao aluno o certificado de conclusão do curso.

Mais informações no próprio site www.ensinocatolico.com.br. O valor do curso é R$ 29,90 mensais.

17 fevereiro 2011

BM - profissão perpétua e ordenação diaconal




No dia 12 de fevereiro, Andre Borges da Silva, Carlos Roberto de Oliveira e Elinton Costa professaram os votos perpétuos. A celebração, presidida pelo superior provincial, pe Leo Heck, aconteceu na Igreja São Luiz Gonzaga, em Brusque SC.
No domingo, dia 13, aconteceu a ordenação diaconal, na Paróquia São José, em Botuverá, sob a imposição das mãos de Dom Murilo Kreuger.
As celebracões foram antecedidas por um tríduo vocacional, com celebrações em diversas comunidades da região.

16 fevereiro 2011

Documento do Vaticano sobre internet e formação dos seminaristas em estudo

Bento XVI pediu um uso “prudente e inteligente” das novas tecnologias da comunicação, ao comentar os trabalhos que visam elaborar um documento sobre a Internet e a formação dos seminaristas.

O Papa recebeu em audiência, no último dia 07 de fevereiro, os participantes na reunião plenária da Congregação para a Educação Católica, que estuda o esboço do referido documento.

“A Internet, pela sua capacidade de superar distâncias e colocar em contacto recíproco as pessoas, apresenta grandes possibilidades, também para a Igreja e a sua missão”, disse.

Neste contexto, Bento XVI pediu “discernimento para um uso inteligente e prudente” das mesma, como “instrumento que pode servir não só para os estudos, mas também para a acção pastoral dos futuros presbíteros nos vários campos eclesiais”.

Ecclesia

Padre Eloy Dorvalino Koch, scj



Dorvalino Koch nasceu em Rio Cachoeirinha, município de Grão Pará, SC a 15 de novembro de 1920. Ao professar assumiu o nome de Eloy. Seus pais eram José Carlos e Maria Koch. Entrou no seminário de Corupá em 1935, fez o noviciado em 1942 em Brusque, onde professou a 9 de março de 1943. Ainda em Brusque cursou Filosofia (1943-1944). Foi a Taubaté estudar Teologia de 1945 a 1948, sendo ordenado presbítero a 11 de julho de 1848.

Seu primeiro trabalho foi no seminário de Lavras como formador e professor. Em 1951 passou a lecionar Filosofia no convento de Brusque. Em 1958 voltou para Lavras, desta vez como professor do Colégio Aparecida. Em 1964 vai para o Rio de Janeiro e no ano seguinte segue para Paris, onde estudou Pastoral Catequética, voltando em agosto de 1967. Passou o ano de 1968 como professor do ISPAC do Rio de Janeiro. Em 1969 foi designado vigário paroquial de Nossa Senhora da Candelária, em São Paulo. Em 1979 foi transferido para a paróquia de São Judas Tadeu, ainda em São Paulo, na função de vigário paroquial.
Em 1983 fixou residência no convento de Brusque onde é professor e formador.

P. Eloy foi diplomado no Instituto Superior de Catequese de Paris e Doutor em Filosofa da Educação pela USP (1980). Teve diversas obras publicadas.
Em 1984 fundou o Arquivo Provincial Padre Lux, em Brusque do qual foi diretor até falecer, a 15 de fevereiro de 2011, em Brusque.

Missa de corpo-presente, quarta, dia 16 de fevereiro, às 17h, na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, em Brusque.


15 fevereiro 2011

Estatísticas da Igreja - Número de padres aumenta na África, Ásia e América Latina

A nova edição do Anuário Estatístico da Igreja Católica revela um aumento de 1,4% no número de padres em todo o mundo entre 1999 e 2009. os dados foram apresentados, nesta sexta-feira, 11, pela Santa Sé.

O volume, que vai ser apresentado nos próximos dias, elenca 410 mil sacerdotes, dos quais mais de 275 mil diocesanos e cerca de 135 mil de ordens e congregações religiosas.

De acordo com os dados, o número de padres ordenados em 2009 ultrapassou o dos sacerdotes que faleceram ou abandonaram este ministério, situação que não acontecia desde 1999. Na Europa, contudo, o número de mortes continua a ultrapassar o das ordenações sacerdotais.

O novo Anuário Estatístico revela ainda que o número de padres e de católicos aumenta na África, Ásia e América Latina, caindo na Europa e América do Norte.

O Annuarium Statisticum Ecclesiae 2009 é redigido pelo departamento central de estatística da Igreja e publicado pela Livraria Editora Vaticana.