Dom Wilson önck, scj assume a Arquidiocese de Florianópolis SC, que estava vacante desde 25 de março deste ano. Será o quinto Arcebispo, sucedendo Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, scj, Arcebispo de São Salvador na Bahia e Primaz do Brasil.
Nascido em Vidal Ramos, SC, no dia 10 de julho de 1951, fez sua Profissão Religiosa na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) em 02 de fevereiro de 1972. Em 17 de dezembro de 1977 foi ordenado Presbítero.
Em 11 de junho de 2003 foi nomeado Bispo Titular de Gemellae in Byzacena e Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Recebeu a Sagração Episcopal no dia 16 de agosto do mesmo ano.
No dia 26 de maio de 2010 foi nomeado quinto Bispo da diocese de Tubarão, SC, recebendo, em 18 de julho, das mãos do então Arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Krieger, o báculo como símbolo do serviço confiado ao pastor segundo o modelo de Jesus Cristo que conhece e guia seu povo.
Seu lema episcopal é: “Maximus amor pro amicis mori” - "Amar é dar a vida”.
O novo Arcebispo será empossado no dia 15 de novembro de 2011, no ginásio de esportes do Colégio Catarinense, Florianópolis, em cerimônia que terá início às 9h30.
28 setembro 2011
25 setembro 2011
A Igreja precisa mudar? O papa responde...
Há décadas, vemos uma diminuição da prática religiosa e percebemos o afastamento de grande número de batizados da vida da Igreja, disse o Papa Bento XVI no encontro com os católicos comprometidos na Igreja e na sociedade, em Friburgo, neste domingo, 25, último dia de sua viagem à Alemanha.
Diante dessa situação, surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?
O Santo Padre recordou um pequeno episódio que traz dois ensinamentos. "Uma vez alguém pediu a beata Madre Teresa para dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!".
Em primeiro lugar, essa resposta diz que "a Igreja não são apenas os outros ou a hierarquia..., mas somos todos nós, os batizados". Por outro lado, a religiosa parte do pressuposto de que há uma necessidade de mudança, por isso "cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão".
Mas como acontecerá essa mudança? reflete o Papa. Para ele, o motivo fundamental da mudança é a "missão apostólica" dos discípulos e da própria Igreja, que "deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão".
Desmundanizar a Igreja
Bento XVI disse que, devido às pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho cristão muitas vezes fica ofuscado e a mensagem do Evangelho acaba relativizada. E explicou que "para cumprir a sua missão, ela [a Igreja] deverá continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer 'desmundanizar-se'".
A Igreja, afirma o Papa, encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de "ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de transformá-lo introduzindo-o na união de amor com Deus".
Entretanto, ao longo do desenvolvimento da Igreja, muitas vezes manifestou-se uma tendência contrária a isso: a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se autossuficiente e se adapta aos critérios do mundo. "Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização", apontou.
"Para corresponder à sua verdadeira tarefa, a Igreja deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo. Assim fazendo, ela segue as palavras de Jesus: 'Eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo' (Jo 17, 16)", destacou Bento XVI.
Segundo ele, a história, em certo sentido, vem em auxílio da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para sua purificação e reforma interior. "As secularizações... sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena".
Os exemplos históricos mostram que o testemunho missionário de uma Igreja "desmundanizada" refulge de modo mais claro. "Liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo", afirmou o Papa.
Escândado da cruz
Bento XVI afirmou que, a fé cristã constitui, ainda hoje, um escândalo para o homem. "[Crer] que o Deus eterno se preocupe conosco, seres humanos, e nos conheça; que o Inatingível, num determinado momento, se tenha colocado ao nosso alcance; que o Imortal tenha sofrido e morrido na cruz; que nos sejam prometidas a nós, seres mortais, a ressurreição e a vida eterna – crer em tudo isto é para nós, homens, uma verdadeira presunção".
Este escândalo - destacou o Santo Padre -, que não pode ser abolido se não se quer abolir o cristianismo, "foi infelizmente encoberto por outros tristes escândalos dos anunciadores da fé". "Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do 'skandalon' primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros".
Força da fé cristã
Há mais uma razão para pensar que seja novamente a hora de tirar corajosamente o que há de mundano na Igreja, ressaltou o Papa. "Isto não significa retirar-se do mundo. Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sóciocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã".
"Certamente também as obras caritativas da Igreja devem continuamente prestar atenção à necessidade duma adequada separação do mundo, para evitar que, devido a um progressivo afastamento da Igreja, se sequem as suas raízes. Só a relação profunda com Deus torna possível uma atenção plena ao homem, tal como sem a atenção ao próximo se empobrece a relação com Deus", pontualizou.
Para a Igreja "desmundanizada", ser aberta às vicissitudes do mundo significa testemunhar segundo o Evangelho, com palavras e obras, aqui e agora a soberania do amor de Deus. "Esta tarefa remete ainda para além do mundo presente: de fato, a vida presente inclui a ligação com a vida eterna. Como indivíduos e como comunidade da Igreja, vivemos a simplicidade dum grande amor que, no mundo, é simultaneamente a coisa mais fácil e a mais difícil, porque requer nada mais nada menos que o doar-se a si mesmo", concluiu.
Após o encontro, o Santo Padre se dirigiu ao Aeroporto de Lahr, onde participará da cerimônia de despedida, antes de retornar a Roma.
Diante dessa situação, surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?
O Santo Padre recordou um pequeno episódio que traz dois ensinamentos. "Uma vez alguém pediu a beata Madre Teresa para dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!".
Em primeiro lugar, essa resposta diz que "a Igreja não são apenas os outros ou a hierarquia..., mas somos todos nós, os batizados". Por outro lado, a religiosa parte do pressuposto de que há uma necessidade de mudança, por isso "cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão".
Mas como acontecerá essa mudança? reflete o Papa. Para ele, o motivo fundamental da mudança é a "missão apostólica" dos discípulos e da própria Igreja, que "deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão".
Desmundanizar a Igreja
Bento XVI disse que, devido às pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho cristão muitas vezes fica ofuscado e a mensagem do Evangelho acaba relativizada. E explicou que "para cumprir a sua missão, ela [a Igreja] deverá continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer 'desmundanizar-se'".
A Igreja, afirma o Papa, encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de "ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de transformá-lo introduzindo-o na união de amor com Deus".
Entretanto, ao longo do desenvolvimento da Igreja, muitas vezes manifestou-se uma tendência contrária a isso: a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se autossuficiente e se adapta aos critérios do mundo. "Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização", apontou.
"Para corresponder à sua verdadeira tarefa, a Igreja deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo. Assim fazendo, ela segue as palavras de Jesus: 'Eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo' (Jo 17, 16)", destacou Bento XVI.
Segundo ele, a história, em certo sentido, vem em auxílio da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para sua purificação e reforma interior. "As secularizações... sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena".
Os exemplos históricos mostram que o testemunho missionário de uma Igreja "desmundanizada" refulge de modo mais claro. "Liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo", afirmou o Papa.
Escândado da cruz
Bento XVI afirmou que, a fé cristã constitui, ainda hoje, um escândalo para o homem. "[Crer] que o Deus eterno se preocupe conosco, seres humanos, e nos conheça; que o Inatingível, num determinado momento, se tenha colocado ao nosso alcance; que o Imortal tenha sofrido e morrido na cruz; que nos sejam prometidas a nós, seres mortais, a ressurreição e a vida eterna – crer em tudo isto é para nós, homens, uma verdadeira presunção".
Este escândalo - destacou o Santo Padre -, que não pode ser abolido se não se quer abolir o cristianismo, "foi infelizmente encoberto por outros tristes escândalos dos anunciadores da fé". "Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do 'skandalon' primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros".
Força da fé cristã
Há mais uma razão para pensar que seja novamente a hora de tirar corajosamente o que há de mundano na Igreja, ressaltou o Papa. "Isto não significa retirar-se do mundo. Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sóciocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã".
"Certamente também as obras caritativas da Igreja devem continuamente prestar atenção à necessidade duma adequada separação do mundo, para evitar que, devido a um progressivo afastamento da Igreja, se sequem as suas raízes. Só a relação profunda com Deus torna possível uma atenção plena ao homem, tal como sem a atenção ao próximo se empobrece a relação com Deus", pontualizou.
Para a Igreja "desmundanizada", ser aberta às vicissitudes do mundo significa testemunhar segundo o Evangelho, com palavras e obras, aqui e agora a soberania do amor de Deus. "Esta tarefa remete ainda para além do mundo presente: de fato, a vida presente inclui a ligação com a vida eterna. Como indivíduos e como comunidade da Igreja, vivemos a simplicidade dum grande amor que, no mundo, é simultaneamente a coisa mais fácil e a mais difícil, porque requer nada mais nada menos que o doar-se a si mesmo", concluiu.
Após o encontro, o Santo Padre se dirigiu ao Aeroporto de Lahr, onde participará da cerimônia de despedida, antes de retornar a Roma.
23 setembro 2011
Perguntas e respostas sobre a crise de alimentos na África
Qual é a atual situação no leste da África?
Há uma terrível seca em um vasto território que inclui a região sul da Somália e partes do Quênia, da Etiópia e de Djibuti. Fontes de água estão secando e as populações estão perdendo suas colheitas e gado. Consequentemente, os povos urbanos também sofrem as conseqüências com o aumento no preço dos alimentos. Àqueles que tiveram sua renda reduzida ao máximo, já estão, muitas vezes, recorrendo a mendicância e à prostituição. Outros países afetados são: Eritréia, Sudão, Sul do Sudão e Uganda. Pelo menos 12,4 milhões de pessoas são atingidas e as mais vulneráveis são aquelas que dependem da criação de gado. Mais de meio milhão de crianças estão perigosamente desnutridas e se nada for feito rapidamente, é possível que isto traga efeitos a curto e a longo prazo, uma vez que a desnutrição afeta o desenvolvimento físico e metal das crianças.
Por que a África Oriental está enfrentando esta grande escassez de alimentos?
De acordo com a ciência do clima, os padrões das chuvas na região mudaram devido ao aquecimento global e existe uma escassez das chuvas sazonais. Colheitas foram perdidas, há menos trabalho e os animais estão morrendo. Em conseqüência desta situação, houve um aumento significativo no preço dos alimentos (de até 200% na Somália e 20% no Quênia nos últimos quatro meses). Famílias pobres, correspondente a um terço de toda Somália, não podem mais comprar comida suficiente para suas casas. O conflito nesta região é a falta de infra-estrutura e de um governo que funcione com eficácia para garantir a segurança alimentar do país.
O que pode ser feito para evitar outras crises alimentares nessa região no futuro?
Financeiramente é necessário desenvolver ações de emergência a curto e a longo prazo. Somente para este ano, são necessários um milhão de dólares. Até agora se tem apenas a metade deste valor garantido. Também é preciso um investimento considerável em soluções simples, de baixo custo e de baixo nível tecnológico para melhorar a retenção das chuvas e das águas subterrâneas, reabastecer os aquíferos subterrâneos, melhorar a fertilidade do solo, conservar as pastagens e aumentar o uso de sementes resistentes a seca com o uso de adubos e fertilizantes naturais.
É necessário trabalhar com a irrigação e criar um estoque de suprimentos de emergência. Uma solução poderia ser a segurança dos pequenos agricultores, a fim de protegê-los contra estes riscos na garantia de não faltar alimentos em situações como esta. Uma alternativa relativamente barata. Além disso, é preciso de mais investimentos em pesquisas sobre o clima e a agricultura.
Permitir o acesso à população afetada da Somália seria fundamental para que as pessoas possam se beneficiar das iniciativas de socorro. É importante promover a paz nesta região para possibilitar o investimento na produção agrícola a médio e longo prazo.
Doações
As doações, em qualquer valor, podem ser feitas nas seguintes contas:
Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
Há uma terrível seca em um vasto território que inclui a região sul da Somália e partes do Quênia, da Etiópia e de Djibuti. Fontes de água estão secando e as populações estão perdendo suas colheitas e gado. Consequentemente, os povos urbanos também sofrem as conseqüências com o aumento no preço dos alimentos. Àqueles que tiveram sua renda reduzida ao máximo, já estão, muitas vezes, recorrendo a mendicância e à prostituição. Outros países afetados são: Eritréia, Sudão, Sul do Sudão e Uganda. Pelo menos 12,4 milhões de pessoas são atingidas e as mais vulneráveis são aquelas que dependem da criação de gado. Mais de meio milhão de crianças estão perigosamente desnutridas e se nada for feito rapidamente, é possível que isto traga efeitos a curto e a longo prazo, uma vez que a desnutrição afeta o desenvolvimento físico e metal das crianças.
Por que a África Oriental está enfrentando esta grande escassez de alimentos?
De acordo com a ciência do clima, os padrões das chuvas na região mudaram devido ao aquecimento global e existe uma escassez das chuvas sazonais. Colheitas foram perdidas, há menos trabalho e os animais estão morrendo. Em conseqüência desta situação, houve um aumento significativo no preço dos alimentos (de até 200% na Somália e 20% no Quênia nos últimos quatro meses). Famílias pobres, correspondente a um terço de toda Somália, não podem mais comprar comida suficiente para suas casas. O conflito nesta região é a falta de infra-estrutura e de um governo que funcione com eficácia para garantir a segurança alimentar do país.
O que pode ser feito para evitar outras crises alimentares nessa região no futuro?
Financeiramente é necessário desenvolver ações de emergência a curto e a longo prazo. Somente para este ano, são necessários um milhão de dólares. Até agora se tem apenas a metade deste valor garantido. Também é preciso um investimento considerável em soluções simples, de baixo custo e de baixo nível tecnológico para melhorar a retenção das chuvas e das águas subterrâneas, reabastecer os aquíferos subterrâneos, melhorar a fertilidade do solo, conservar as pastagens e aumentar o uso de sementes resistentes a seca com o uso de adubos e fertilizantes naturais.
É necessário trabalhar com a irrigação e criar um estoque de suprimentos de emergência. Uma solução poderia ser a segurança dos pequenos agricultores, a fim de protegê-los contra estes riscos na garantia de não faltar alimentos em situações como esta. Uma alternativa relativamente barata. Além disso, é preciso de mais investimentos em pesquisas sobre o clima e a agricultura.
Permitir o acesso à população afetada da Somália seria fundamental para que as pessoas possam se beneficiar das iniciativas de socorro. É importante promover a paz nesta região para possibilitar o investimento na produção agrícola a médio e longo prazo.
Doações
As doações, em qualquer valor, podem ser feitas nas seguintes contas:
Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
22 setembro 2011
Nota da CNBB: Vencer a corrupção com mobilização social
O Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília de 20 a 22 de setembro de 2011, manifesta sua solidariedade e apoio às últimas manifestações populares contra a corrupção e a impunidade, que corroem as instituições do Estado brasileiro.
A crescente interpelação da sociedade para melhor qualificar, social e eticamente, os seus representantes e outros poderes constituídos, se expressou como nova forma significativa do exercício da cidadania. Reveladora dessa consciência cidadã foi, além das atuais marchas contra corrupção, a mobilização durante a Semana da Pátria, que recolheu mais de 150 mil petições via internet em favor da campanha “Vamos salvar a Ficha Limpa”, fruto de ação popular que, neste mês completa um ano. Atentos para que estas mobilizações se resguardem de qualquer moralismo estéril, incentivamos sua prática constante, com objetivos democráticos, a fim de que, fortificadas, exijam do Congresso Nacional uma autêntica Reforma Política, que assegure a institucionalidade do País.
O Estado brasileiro deve fazer uso dos instrumentos legais para identificar, coibir e punir os responsáveis por atos de corrupção. Sem comprometimento ético, no entanto, será impossível banir de nosso meio a longa e dolorosa tradição de apropriação do Estado, por parte de alguns, para enriquecimento de pessoas e empresas. Neste sentido, insistimos nas propostas apresentadas, em nota conjunta da CNBB com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no dia da Pátria: “Para tornar vívido o sentimento de independência em cada brasileiro, devem os poderes eleger PRIORIDADES que reflitam a vontade da população, destacando-se: no Executivo, a necessidade de maior transparência nas despesas, a efetiva aplicação da lei que versa sobre esse tema, bem como a aplicação da “Lei da Ficha Limpa” aos candidatos a cargos comissionados, que também deveriam ser reduzidos.
No Legislativo, a extinção das emendas individuais ao Orçamento, a redução do número de cargos em comissão, o fim do voto secreto em todas as matérias e uma reforma política profunda, extirpando velhas práticas danosas ao aperfeiçoamento democrático. No âmbito do Judiciário e do Ministério Público, agilidade nos julgamentos de processos e nos inquéritos relativos a crimes de corrupção e improbidade por constituírem sólida barreira à impunidade, bem como o imediato julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade sobre a Lei Complementar n. 135/2010 (Ficha Limpa)”. Que o Espírito Santo ilumine todos os que, no exercício de sua cidadania, trabalham pela construção de um Brasil novo, justo, solidário e democrático.
Brasília-DF, 22 de setembro de 2011
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB Ad hoc
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
A crescente interpelação da sociedade para melhor qualificar, social e eticamente, os seus representantes e outros poderes constituídos, se expressou como nova forma significativa do exercício da cidadania. Reveladora dessa consciência cidadã foi, além das atuais marchas contra corrupção, a mobilização durante a Semana da Pátria, que recolheu mais de 150 mil petições via internet em favor da campanha “Vamos salvar a Ficha Limpa”, fruto de ação popular que, neste mês completa um ano. Atentos para que estas mobilizações se resguardem de qualquer moralismo estéril, incentivamos sua prática constante, com objetivos democráticos, a fim de que, fortificadas, exijam do Congresso Nacional uma autêntica Reforma Política, que assegure a institucionalidade do País.
O Estado brasileiro deve fazer uso dos instrumentos legais para identificar, coibir e punir os responsáveis por atos de corrupção. Sem comprometimento ético, no entanto, será impossível banir de nosso meio a longa e dolorosa tradição de apropriação do Estado, por parte de alguns, para enriquecimento de pessoas e empresas. Neste sentido, insistimos nas propostas apresentadas, em nota conjunta da CNBB com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no dia da Pátria: “Para tornar vívido o sentimento de independência em cada brasileiro, devem os poderes eleger PRIORIDADES que reflitam a vontade da população, destacando-se: no Executivo, a necessidade de maior transparência nas despesas, a efetiva aplicação da lei que versa sobre esse tema, bem como a aplicação da “Lei da Ficha Limpa” aos candidatos a cargos comissionados, que também deveriam ser reduzidos.
No Legislativo, a extinção das emendas individuais ao Orçamento, a redução do número de cargos em comissão, o fim do voto secreto em todas as matérias e uma reforma política profunda, extirpando velhas práticas danosas ao aperfeiçoamento democrático. No âmbito do Judiciário e do Ministério Público, agilidade nos julgamentos de processos e nos inquéritos relativos a crimes de corrupção e improbidade por constituírem sólida barreira à impunidade, bem como o imediato julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade sobre a Lei Complementar n. 135/2010 (Ficha Limpa)”. Que o Espírito Santo ilumine todos os que, no exercício de sua cidadania, trabalham pela construção de um Brasil novo, justo, solidário e democrático.
Brasília-DF, 22 de setembro de 2011
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB Ad hoc
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
21 setembro 2011
CF 2012: Fraternidade e saúde pública - "Que a saúde se difunda sobre a terra" (Eclo 38,8)
O objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2012 é promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas públicas da área, para contribuir na qualificação, no fortalecimento e na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), em vista da melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população.
ORAÇÃO DA CF 2012
Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida
pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja para que ela,
pela conversão se faça sempre mais
solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.
18 setembro 2011
Padre Zezinho scj novamente indicado ao Grammy
O maior prêmio da música mundial, o Grammy, na sua versão latina, indicou na categoria "Melhor Álbum de Música Cristã" o CD "Quando Deus Se Calou", do padre Zezinho scj.
Em 2010, pelo álbum "No País dos Meus Sonhos", pe Zezinho já havia sido indicado.
Os ganhadores da 12ª edição do Grammy Latino serão conhecidos em 10 de novembro durante cerimônia de entrega em Las Vegas.
Em 2010, pelo álbum "No País dos Meus Sonhos", pe Zezinho já havia sido indicado.
Os ganhadores da 12ª edição do Grammy Latino serão conhecidos em 10 de novembro durante cerimônia de entrega em Las Vegas.
07 setembro 2011
Marcha contra a corrupção
O BRASIL EM MOVIMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO
A corrupção, que em nosso País se alastra como uma pandemia e ameaça a credibilidade das instituições e do próprio sistema democrático, impõe à sociedade civil organizada uma reação que não pode se esgotar em discursos ou manifestações.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) trazem seu apoio à MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO para cobrar modificações reais, concretas, nas esferas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário capazes de eliminar toda e qualquer forma de prática nociva ao interesse público, de romper vícios perniciosos em nosso sistema eleitoral e de assegurar que a máquina governamental funcione com transparência.
Para tornar vívido o sentimento de independência em cada brasileiro, devem os poderes eleger PRIORIDADES que reflitam a vontade da população, destacando-se, no Executivo, a necessidade de maior transparência nas despesas, a efetiva aplicação da lei que versa sobre esse tema, bem como a aplicação da “Lei da Ficha Limpa” aos candidatos a cargos comissionados, que também deveriam ser reduzidos. No Legislativo, a extinção das emendas individuais ao Orçamento, a redução do número de cargos em comissão, o fim do voto secreto em todas as matérias e uma reforma política profunda, extirpando velhas práticas danosas ao aperfeiçoamento democrático. No âmbito do Judiciário e do Ministério Público, agilidade nos julgamentos de processos e nos inquéritos relativos a crimes de corrupção e improbidade por constituírem sólida barreira à impunidade, bem como o imediato julgamento da ADC sobre a Lei Complementar n. 135/2010 (Ficha Limpa).
Acima de ideologias e de partidos, o enfrentamento da corrupção no Brasil exige coragem, determinação e comprometimento ético, sem os quais não construiremos uma verdadeira democracia.
Brasília, 7 de Setembro de 2011
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA
A corrupção, que em nosso País se alastra como uma pandemia e ameaça a credibilidade das instituições e do próprio sistema democrático, impõe à sociedade civil organizada uma reação que não pode se esgotar em discursos ou manifestações.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) trazem seu apoio à MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO para cobrar modificações reais, concretas, nas esferas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário capazes de eliminar toda e qualquer forma de prática nociva ao interesse público, de romper vícios perniciosos em nosso sistema eleitoral e de assegurar que a máquina governamental funcione com transparência.
Para tornar vívido o sentimento de independência em cada brasileiro, devem os poderes eleger PRIORIDADES que reflitam a vontade da população, destacando-se, no Executivo, a necessidade de maior transparência nas despesas, a efetiva aplicação da lei que versa sobre esse tema, bem como a aplicação da “Lei da Ficha Limpa” aos candidatos a cargos comissionados, que também deveriam ser reduzidos. No Legislativo, a extinção das emendas individuais ao Orçamento, a redução do número de cargos em comissão, o fim do voto secreto em todas as matérias e uma reforma política profunda, extirpando velhas práticas danosas ao aperfeiçoamento democrático. No âmbito do Judiciário e do Ministério Público, agilidade nos julgamentos de processos e nos inquéritos relativos a crimes de corrupção e improbidade por constituírem sólida barreira à impunidade, bem como o imediato julgamento da ADC sobre a Lei Complementar n. 135/2010 (Ficha Limpa).
Acima de ideologias e de partidos, o enfrentamento da corrupção no Brasil exige coragem, determinação e comprometimento ético, sem os quais não construiremos uma verdadeira democracia.
Brasília, 7 de Setembro de 2011
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA
03 setembro 2011
SOS Africa
A Igreja Católica no Brasil realiza neste domingo, 4, uma coleta em prol dos países da África que estão passando fome. A situação no chamado "Chifre da África” (Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia) é urgente, pois já não chove na região há dois anos, e também pela tensão política entre a Etiópia e Eritréia, que dificulta a ação humanitária em seus territórios.
Segundo a CNBB, o povo brasileiro tem uma ligação muito próxima com os povos africanos, por conta da colonização e dos laços históricos. “Temos uma grande dívida histórica com o Continente Africano, com o qual mais da metade da população brasileira se sente ligada por laços de identidade racial”, afirma a nota divulgada na ocasião do lançamento da campanha.
A iniciativa faz parte da campanha SOS África, lançada pela CNBB e Cáritas Brasileira. O dinheiro arrecadado na coleta será enviado imediatamente para a Cáritas Internacional, para socorrer "tantas pessoas que estão confiando em nossa solidariedade”, explica a nota.
Doações
As doações, em qualquer valor, podem ser feitas nas seguintes contas:
Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
A iniciativa faz parte da campanha SOS África, lançada pela CNBB e Cáritas Brasileira. O dinheiro arrecadado na coleta será enviado imediatamente para a Cáritas Internacional, para socorrer "tantas pessoas que estão confiando em nossa solidariedade”, explica a nota.
Doações
As doações, em qualquer valor, podem ser feitas nas seguintes contas:
Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
01 setembro 2011
Mês da Bíblia
“Desconhecer as Escrituras é desconhecer o Cristo”, com essa frase, de São Jerônimo, a Igreja celebra, nesse mês de setembro, o Mês da Bíblia. Neste ano, o estudo proposto pela Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), será o Livro do Êxodo, capítulos 15,22 a 18,27, que é conhecido como o “Livro da Travessia”.
O Mês da Bíblia tem como tema “Travessia, passo a passo, o caminho se faz”, e o lema “Aproximai-vos do Senhor”.
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