
A preocupação em torno da Aids ganha maior dimensão quando pesquisas científicas apontam que este número, na região latino-americana e caribenha, pode chegar a 3,5 milhões de pessoas infectadas com o vírus HIV em 2015, se não houver uma política séria e comprometida com o assunto. Atualmente, cerca de 40 milhões de pessoas, em todo o mundo, convivem com o vírus. Por essas razões, os avanços científicos na área e as políticas atuais de prevenção à doença são o assunto principal das 400 oficinas, reuniões e debates que acontecerão até o término do evento.
O número de participantes jovens aumentou consideravelmente desde a última edição do evento, em 2004. Hoje, eles estão representados por 1.000 delegados e se mostram muito preocupados com o avanço da doença - cujos casos se concentram, em mais da metade, entre o público jovem.
A informação foi citada como forma de prevenção à Aids. É necessário que todas as pessoas em risco de infecção do HIV possam ter acesso às informações e fazer um uso otimizado delas. Não basta estar informado, é preciso pôr em prática esses conhecimentos sobre prevenção.
Também presentes no evento, os religiosos estão assumindo o papel de ajudar no combate à Aids. O momento, ressaltam, é de impor responsabilidades tanto às comunidades religiosas, como aos governos. "25 anos depois da epidemia, devemos deixar de fazer perguntas e começar a aplicar a política", disse Johanes Petrus, co-fundador da rede africana de líderes religiosos que vivem com ou estão infectados com o vírus HIV, durante solenidade da pré-conferência, na semana passada.
Fonte: Adital
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