04 julho 2007

Carta à província BM após visita do superior geral


Em fevereiro passado estivemos com vocês, visitando a maior parte das comunidades e encontrando-nos com quase todos os confrades. Foi para nós um tempo muito agradável, vocês nos acolheram muito fraternalmente e nos mostraram como vivem os ideais dehonianos e como desenvolvem sua missão.
No encerramento da visita tivemos oportunidade de reunir-nos com o Conselho provincial e de comunicar-lhe as nossas primeiras impressões. Agora, passados quatro meses, gostaríamos de partilhar com todos vocês algumas das nossas observações e reflexões.

1. Visão Geral
A nova provínvia BM acaba de completar 4 anos de criação, depois de uma caminhada anterior de Região por 8 anos. São 12 anos em que se vai consolidando uma nova identidade, rica de realizações e de possibilidades. A passagem da antiga à nova BM foi marcada por importantes mudanças na estrutura e na organização da Província. Mudou-se o sistema formativo com a passagem do Noviciado para após a Filosofia, a Filosofia saiu da FEBE para se constituir num curso próprio que deu origem à Faculdade São Luiz, criou-se a ESIC, assumiu-se o Projeto de presença na Alemanha, o Colégio São Luiz enfrentou dificuldades e recebeu nova orientação, asssumiu-se a Radio Difusora e uma nova paróquia em Florianópolis.
Nesses anos o país sofreu significativas transformações sociais, econômicas e culturais, algumas das quais têm forte incidência sobre a vida da Província. No Sul do país, o crescimento do bem-estar econômico e de uma mentalidade mais secularizada, a implementação da atividade industrial em detrimento da agrícola em muitas das nossas comunidades interioranas, a penetração dos meios de comunicação, particularmente a televisão e a internet, a presença mais visível das igrejas pentecostais, o aumento do número dos que se declaram sem religião, tiveram um forte impacto sobre a vida da Igreja e particularmente sobre as perspectivas de crescimento vocacional.
Por outro lado a Província conta com um capital humano de pessoas jovens ou no auge das próprias energias, com capacidade de adaptação às mudanças em curso, que oferece uma perspectiva globalmente otimista, capaz de levar adiante a sua missão e de produzir bons frutos.
Oferecemos, a seguir, uma análise mais detalhada a partir dos três pilares da refundação propostos pelo Capítulo Geral: espiritualidade, comunidade e missão.

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