A Igreja no Brasil orienta os padres a conscientizar suas comunidades e denunciar casos de tráfico de pessoas, fenômeno de mobilidade humana “que mais preocupa” a Igreja no país atualmente, afirma o responsável pelo Setor de Mobilidade Humana da CNBB. O arcebispo de Botucatu (São Paulo), Dom Maurício Grotto de Camargo, afirmou que o tráfico de pessoas já é o terceiro maior negócio ilícito do mundo e atinge o Brasil fortemente.
“Pessoas são seduzidas, aliciadas, iludidas e, uma vez enganadas, são transportadas do local de origem tanto para fora do Brasil como internamente”, comentou.
Segundo o arcebispo, as vítimas são geralmente transportadas para trabalho escravo.
“Como a maioria dessas pessoas é composta por mulheres, então o trabalho escravo é normalmente na área da exploração sexual ou similar.”
Dom Maurício assinalou que “também existe uma pequena parcela de tráfico de pessoas com finalidade de tráfico de órgãos”.
A preocupação da Igreja é “conscientizar as pessoas, acompanhar e assistir as vítimas e também denunciar episódios”.
Fonte: Zenit.org
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