Júlio Lenfers nasceu em Poço Grande, Gaspar, SC, no dia 13 de maio de 1919. É filho de Guilherme Lenfers e Bárbara Prim. Foi registrado como Aloísio, adotando Júlio como nome religioso.
Entrou no seminário de Corupá em março de 1932. Em 1939 fez o noviciado, tendo professado a 17 de fevereiro de 1940, em Brusque. Cursou Filosofia em Brusque, nos anos 1940 e 1941.
Passou o ano de 1942 como professor e formador no seminário de Corupá. Cursou a Teologia em Taubaté, entre 1943 e 1946, sendo ordenado sacerdote no dia 7 de julho de 1946.
Iniciou sua longa carreira apostólica como professor e formador no seminário de Crissiumal em 1947. Três anos mais tarde foi trabalhar na paróquia da mesma cidade, na condição de vigário paroquial. Em 1955 foi nomeado pároco da paróquia de Tiradentes, RS, então aos cuidados da Congregação. Em 1957, entregue a paróquia à diocese, P. Júlio foi vigário paroquial em Varginha.
Em 1958, após breve passagem pela paróquia de Vila Maria, em São Paulo,foi nomeado pároco na cidade de Murutinga, extremo oeste de São Paulo. A Província BM havia iniciado uma frente nova assumindo duas paróquias naquela região. P. Júlio foi um dos pioneiros desta iniciativa. Também esta paróquia foi logo devolvida à diocese e P. Júlio foi ser vigário paroquial em Joinville, na paróquia Sagrado Coração de Jesus.
Em 1963 assumiu, em nome da Congregação, a paróquia de Tuparendi, no Rio Grande do Sul, permaneceu nesta tarefa até 1982, quando tornou-se vigário paroquial na mesma paróquia. Em 1984 foi para Boa Vista do Buricá e em 1990, para Independência, sempre no Rio Grande do Sul e sempre como vigário paroquial.
Em seu ministério no Rio Grande do Sul, P. Júlio destacou-se por seu zelo pastoral, amor ao rebanho e grande interesse pelas vocações, seja encaminhando adolescentes ao seminário, seja enviando suas economias para o sustento deles.
Desde 1997 encontrava-se retirado na casa provincial de Curitiba. Prestou serviços pastorais na Paróquia Santa Rita de Cássia. Nos últimos tempos foi se debilitando, caminhando com dificuldade. Em fins de outubro acusava uma fraqueza que o levou a não resistir a um infarto na madrugada do dia 29 de outubro.
Nestes anos em que esteve em Curitiba, P. Júlio era presença assídua, constante e demorada na capela. Ele fez da oração sua missão.
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