O presidente do dicastério da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, o arcebispo Agostino Marchetto, expressou sua «profunda dor e tristeza» pelo triplo atentado que, na localidade egípcia de Dahab, tomou a vida de não menos 18 pessoas e deixou feridas mais de cinqüenta.
Em uma carta enviada --desde o Pontifício Conselho-- ao arcebispo Michael Louis Fitzgerald, núncio apostólico no Cairo, o prelado italiano transmite seu pesar pela tragédia terrorista «que causou a perda de muitas vidas humanas e graves feridas de muitos inocentes, entre eles numerosos turistas». «Com fé dirigimos ao Onipotente e Misericordioso Senhor orações comuns para que conceda o descanso eterno às vítimas e dê fortaleza aos que foram golpeadas pelo luto e o sofrimento», expressa Dom Marchetto.
Igualmente o prelado manifesta sua «viva solidariedade para com todos que terão de fazer frente às conseqüências deste golpe» lançado à indústria turística egípcia, muito importante na economia do país.
No Mar Vermelho, perto da fronteira com a Jordânia, Dahab é uma localidade turística. Nestes dias de festa, é ponto de encontro de milhares de pessoas, sobretudo israelenses e europeus.Três explosões atingiram a localidade na tarde de segunda-feira em três pontos: um supermercado, um restaurante e uma cafeteria. «O atentado em Dahab foi condenado com firmeza pela comunidade internacional e desde Gaza chegou também imediatamente a condenação do governo palestino liderado pelo “Hamas”», recolhe «L’Osservatore Romano» em sua última edição. «A sinistra sombra do terrorismo volta a se alargar sobre o mundo. Projetos criminosos que --como sublinhou Bento XVI na mensagem para a Jornada Mundial da Paz-- “inspiram-se com freqüência em um niilismo trágico e abrangente”», lamenta o diário.
Crimes similares perpetraram-se no país em Taba em 2004 (50 quilômetros ao norte de Dahab; 34 mortos) e Sharm El Sheikh em 2005 (80 quilômetros ao sul de Dahab; 64 mortos).
Fonte: Zenit
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