A análise ressalta que é grande a desigualdade de oportunidade de emprego entre jovens com rendas diferenciadas. Segundo a pesquisa, a maioria das pessoas nessa faixa etária, que estava ocupada no mercado de trabalho, em 2005, era assalariada e trabalhava com carteira assinada. No entanto, esse número se reflete, em sua maioria, nos casos de jovens com maior poder aquisitivo, o que "parece indicar que quanto maior a renda familiar, maior a contratação com vínculo formal de trabalho", diz o estudo.
Por outro lado, a proporção de jovens contratados como autônomos é maior entre os indivíduos de menor renda. A pesquisa avalia, portanto, que "os jovens de famílias com poder aquisitivo mais elevado têm melhor inserção no mercado de trabalho".
Além disso, segundo informações da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), o estudo mostrou que o grupo de pessoas entre 16 e 24 anos sem ocupação representam 45,5% dos desempregados nas regiões avaliadas. Esse número é quase duas vezes superior se comparado à taxa de desemprego para a população com mais de 25 anos. Segundo a análise, os dados evidenciam que a população jovem "busca efetivamente oportunidades de emprego, assim como o conjunto da população economicamente ativa. Entretanto, sua dificuldade é mais acentuada, uma vez que concorre com pessoas com maior experiência profissional e maior vivência no mundo de trabalho".
Comparando-se os dados da mesma pesquisa realizada em 2004, percebe-se que a taxa de participação dos jovens decresceu, com exceção de São Paulo. De acordo com o Dieese, a explicação para essa queda pode estar no fato de que as pessoas nessa faixa etária se preocupam cada vez mais em estudar. No entanto, a análise também apresenta como justificativa a redução do desemprego para os chefes de família, além do discreto aumento na renda familiar dos mais pobres e também das políticas públicas em geral, que apresentaram resultados no período.
Por fim, o estudo conclui que "é clara a influência da condição de renda da família sobre o perfil ocupacional dos jovens e, a partir dessa constatação, é importante a elaboração de políticas públicas que, de um lado, promovam uma melhor distribuição da renda no País e, de outro, busquem o desejável equilíbrio entre a formação escolar e profissional e a inserção do jovem no mercado de trabalho".
Por outro lado, a proporção de jovens contratados como autônomos é maior entre os indivíduos de menor renda. A pesquisa avalia, portanto, que "os jovens de famílias com poder aquisitivo mais elevado têm melhor inserção no mercado de trabalho".
Além disso, segundo informações da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), o estudo mostrou que o grupo de pessoas entre 16 e 24 anos sem ocupação representam 45,5% dos desempregados nas regiões avaliadas. Esse número é quase duas vezes superior se comparado à taxa de desemprego para a população com mais de 25 anos. Segundo a análise, os dados evidenciam que a população jovem "busca efetivamente oportunidades de emprego, assim como o conjunto da população economicamente ativa. Entretanto, sua dificuldade é mais acentuada, uma vez que concorre com pessoas com maior experiência profissional e maior vivência no mundo de trabalho".
Comparando-se os dados da mesma pesquisa realizada em 2004, percebe-se que a taxa de participação dos jovens decresceu, com exceção de São Paulo. De acordo com o Dieese, a explicação para essa queda pode estar no fato de que as pessoas nessa faixa etária se preocupam cada vez mais em estudar. No entanto, a análise também apresenta como justificativa a redução do desemprego para os chefes de família, além do discreto aumento na renda familiar dos mais pobres e também das políticas públicas em geral, que apresentaram resultados no período.
Por fim, o estudo conclui que "é clara a influência da condição de renda da família sobre o perfil ocupacional dos jovens e, a partir dessa constatação, é importante a elaboração de políticas públicas que, de um lado, promovam uma melhor distribuição da renda no País e, de outro, busquem o desejável equilíbrio entre a formação escolar e profissional e a inserção do jovem no mercado de trabalho".
Fonte: Adital
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