O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito neste domingo com 60,8% dos votos válidos, segundo apuração parcial divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral às 21h20, contabilizando 57.891.775 de votos.
No seu discurso, por volta das 21h, o presidente reeleito afirmou mais de uma vez que deve chamar os diversos partidos políticos, inclusive da oposição, e movimentos sociais para compor seu governo. "Pretendemos conversar com todas as forças políticas, dos sem-terra às cooperativas. Nós vamos ter a mesma coordenação política, mas eu posso dizer que eu pessoalmente irei interferir mais nessas negociações", disse Lula. Ele também prometeu discutir a reforma política logo no início de seu segundo mandato, em 2007. "Agora não tem mais adversário. O adversário agora são as injustiças sociais que precisamos combater. Contra esses argumentos, nós não temos adversário", disse, afirmando que pretende contar com a "compreensão" da oposição. "O Brasil nao é meu, eu é que sou brasileiro. O Brasil é de todos. A vitória não é do Lula, não é do PT, não é de nenhum partido politico. A vitória é eminentemente da sabedoria do povo brasileiro", declarou.
O petista repetiu promessas de campanha, afirmando que vai melhorar a distribuição de renda e o salário mínimo vai continuar aumentando. Mas o presidente fez uma brincadeira com colegas do movimento sindical, berço político do próprio Lula. "Reivindiquem tudo que puderem reivindicar, e nós [o governo] daremos aquilo que a responsabilidade permite dar", disse Lula, arrancando risos da platéia.
Sobre as políticas sociais, o presidente afirmou que as regiões mais pobres do país terão atenção especial em seu governo. "Os pobres terão preferência no nosso governo. Queremos tornar o Brasil mais justo", declarou.
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