31 agosto 2007

Plebiscito sobre a nulidade do leilão da Vale


Começa sábado, dia 1º setembro, em todos os 27 estados brasileiros, a votação do terceiro Plebiscito Popular do país. A sociedade deverá responder à pergunta: Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) - patrimônio construído pelo povo brasileiro - foi fraudulentamente privatizada, ação que o governo e o poder judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?
São mais de 60 entidades, entre movimentos sociais, pastorais da igreja e juristas, envolvidos na votação que vai até o dia 07 de setembro - podendo estender-se até o dia 9- e levará para debate social ainda os temas do alto preço da energia elétrica, a reforma da previdência e a dívida externa e interna.

Urnas fixas e volantes estarão espalhadas por escolas, sindicatos, praças, universidades, lugares públicos de todo o país para receberem os votos.

Mais informações: http://www.avaleenossa.org.br/

26 agosto 2007

Nota de falecimento: Ir. Honorato Corcetti


Faleceu nesse domingo, dia 26 de agosto , o Ir. Armando Honorato Corcetti que residia no Seminário de Corupá. O Ir. Honorato nasceu em 02 de Setembro de 1925 e professou seus votos religiosos em 25 de dezembro de 1947.
O sepultamento será nessa segunda, dia 27, em Corupá, com missa de corpo presente às 16h.

Irmão Honorato Corcetti nasceu em Varginha. É filho de Antônio e Elvira Caranova Corcetti. Assumiu o nome religioso “Honorato”, na sua profissão.
Durante os anos de 1941 a 1944 estudou no seminário de Corupá. Em 1945 iniciou o Postulantado em Castro, PR, no ano seguinte, fez o noviciado, tendo professado a 25.12.1947, em Castro. Fez os votos perpétuos no dia 25.12.1952.
Após a profissão continuou no noviciado de Castro como cozinheiro por breve tempo. Em março foi exercer a função de sacristão na paróquia Sagrado Coração de Jesus, Meier, Rio de Janeiro. No ano de 1950 é enfermeiro em Corupá por breve tempo, passando, a seguir, para o Colégio de Tubarão, onde é sacristão.
No ano de 1954 volta a ser cozinheiro, desta feita no Convento de Taubaté. Em 1960 vai trabalhar como sacristão na paróquia da Candelária, em São Paulo. Prestou este serviço por 29 anos, e, em 1989, foi para Corupá. Faleceu no hospital de Jaraguá do Sul a 27 de agosto de 2007.

24 agosto 2007

Esclarecimentos do episcopado latino-americano sobre as CEBs


O Cardeal Francisco Javier Errázuriz Ossa, ex- presidente do Celam (Conselho dos Episcopados Latino-Americanos), anunciou a convocação de um grande congresso sobre Cebs (Comunidades Eclesiais de Base). O Arcebispo de Santiago do Chile fez o anúncio numa declaração pública, a respeito das mudanças introduzidas no Documento de Aparecida (que reúne as conclusões da V Conferência Geral dos Episcopados Católicos da América Latina e Caribe), antes da sua aprovação por parte de Bento XVI. “Há um tema, sobre o qual a modificação foi maior, que é o que mais doeu a muitos grupos no Brasil e também noutros países: é o que se refere às comunidades eclesiais de base, um tema muito relevante e que vem de conferências gerais anteriores”, declarou.

O texto modificado elimina frases de elogio relativas às Comunidades Eclesiais de Base - que não teriam sido votadas pelos Bispos - e acrescenta uma advertência: “No seu esforço por corresponder aos desafios dos tempos atuais, as comunidades eclesiásticas de base procurarão não alterar o tesouro precioso da Tradição e do Magistério da Igreja”. Nesse sentido, o Cardeal Errázuriz anunciou um “grande congresso, para poder reunir as melhores experiências que existem de comunidades eclesiais de base, de forma a que isso se possa difundir em toda a América Latina, para o bem dessas comunidades”.

Em declarações à Rádio Vaticano, o bispo brasileiro dom Demétrio Valentini, que tomou parte ativa na Conferência de Aparecida, esclarece que as Cebs incluem “uma diversidade muito grande de comunidades eclesiais concretas, onde a porta esta aberta à participação e a Palavra de Deus é valorizada, acolhida e partilhada”.

O bispo destaca que, nas Cebs, há um esforço para que a fé “ilumine os passos concretos e não se limite a ser uma expressão religiosa”, impelindo ao cumprimento dos “deveres sociais, políticos e familiares”. Para dom Valentini não existe uma resposta única ao que seja uma Comunidade Eclesial de Base, dada a diversidade de experiências. A expressão, “mais do que identificar uma ou outra comunidade, serve de paradigma” para a junção entre “fé e vida”.

Fonte: SIR / iraopovo.com.br

21 agosto 2007

Campanha da Fraternidade de 2010 será ecumênica


O presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), pastor Carlos Möller, recebeu do presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, a comunicação de que a Assembléia dos Bispos aprovou, em maio, o pedido de mais uma Campanha da Fraternidade Ecumênica em 2010. Será a terceira vez que a Campanha se realizará em conjunto com outras Igrejas. A primeira foi em 2000 e a segunda em 2005.
A comunicação foi feita durante a visita da Presidência da CNBB ao CONIC, na tarde desta segunda-feira, 20. Na ocasião, dom Geraldo Lyrio Rocha entregou ao pastor Möller o livro com os discursos que o Papa Bento XVI fez no Brasil durante sua viagem ao país em maio.
Num clima descontraído e de muita liberdade, os religiosos abordaram outras questões ligadas à atuação da CNBB e do CONIC que, neste ano, comemora 25 anos. Ambas as instituições demonstraram a preocupação e o desejo de ampliar o diálogo com as Igrejas Pentecostais. Recordaram que há lideres de algumas dessas Igrejas que já mantêm contato com o CONIC.
Segundo informou o secretário executivo do CONIC, reverendo Luiz Alberto, está sendo preparada, também, uma Declaração por meio da qual as Igrejas-membro do Conselho reconhecerão, conjuntamente, o batismo ministrado validamente nas Igrejas cristãs. Isto significa que quem já foi batizado não será rebatizado nas Igrejas-membro do CONIC. Essa já é a prática de algumas Igrejas, como por exemplo, a Católica, Anglicana e Luterana.
O Presidente do CONIC lembrou, ainda, a comemoração dos 25 anos da entidade da qual a CNBB é co-fundadora. Para celebrar a data será realizado, de 15 a 17 de setembro, o Seminário Ecumenismo e Missão – Para que todos sejam um. O Seminário será precedido por uma reunião dos presidentes das seis Igrejas-membro do CONIC. Nessa reunião, os religiosos deverão discutir a formação ecumênica dos candidatos ao ministério ordenado de cada Igreja, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010.
Além dos presidentes do CONIC e da CNBB, estavam presentes o vice-presidente da CNBB e arcebispo de Manaus (AM), dom Luiz Soares Vieira; o secretário geral da CNBB e bispo auxiliar do Rio de Janeiro, dom Dimas Lara Barbosa, o secretário executivo do CONIC, reverendo Luiz Alberto Barbosa, da Igreja Anglicana; o primeiro vice-presidente do CONIC e arcebispo de Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura; o assessor da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Interreligioso da CNBB, padre Marçal Maçaneiro,scj, e o secretário executivo adjunto do CONIC, padre Gabrielli.

Fonte: CNBB

18 agosto 2007

ONU exige que governo brasileiro tire invasor de área indígena

A Organização das Nações Unidas (ONU) aceitou apelo feito por grupos indígenas e passou a exigir que o Governo brasileiro garanta a retirada dos ocupantes da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. De acordo com o Comitê de Combate ao Racismo da ONU, ao qual os índios recorreram, o assunto deve ser classificado como “urgente”.

Até sexta-feira (17), não existia nenhuma declaração oficial sobre a questão, que é considerada confidencial dentro das Nações Unidas. Mas o jornal “O Estado de S. Paulo” soube com exclusividade da decisão, por meio de declarações de funcionários da entidade. O Governo brasileiro respondeu que a desocupação da área de 1,7 milhão de hectares está sendo providenciada - e que a maior parte da população não-indígena já foi retirada do território destinado aos índios.

Ao mesmo tempo, porém, os representantes brasileiros irritaram os peritos da ONU ao questionar o caráter de urgência que deram ao tema. Homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2005, a reserva Raposa Serra do Sol foi festejada na época como a mais notável intervenção de seu governo a favor dos índios.

17 agosto 2007

Documento de Aparecida sofre alterações


"A proposta global do Documento de Aparecida não foi mexida, ela permanece, ela é excelente, ela é estimuladora”, afirmou o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, na tarde desta sexta-feira, dia 17, durante o debate sobre o Documento de Aparecida, promovido pela 5ª ExpoCatólica (Feira Internacional de produtos e serviços para Igrejas, livrarias e lojas de artigos religiosos) realizada em São Paulo no ExpoCenter Norte.

O Documento de Aparecida aprovado pela V Conferência Geral dos bispos da América Latina e do Caribe, realizada no mês de maio, em Aparecida, e publicado em espanhol após a aprovação do Papa Bento XVI em junho, sofreu algumas alterações principalmente em relação as CEB’s (Comunidades Eclesiais de Base) antes de ser avaliado pelo Pontífice.

Segundo o presidente do Conselho do laicato do Brasil, Carlos Signorelli, que participou do debate, o texto foi mudado no Chile. “Particularmente eu tenho uma contradição muito grande desse documento com o que foi aprovado, e sabemos que Roma não mexeu em nada no texto”, enfatizou.

Dom Odilo alegou que houveram mudanças em alguns pontos, mas as mudanças devem ser consideradas de dois tipos: “Primeiro, mudanças formais, simplesmente de ajuste de linguagem, adequação de palavras e acentos, e essas intervenções foram muitas compreensíveis, uma vez que o texto foi aprovado, mas o trabalho foi muito intenso, não permitindo uma verificação suficiente da noite para o dia. Até as vésperas da votação se continua a redigir e durante a noite se passa para o papel para que no dia seguinte pudesse estar em mãos. Então era necessária uma verificação sim, gramatical, estilista, e foi feito isso sim, certamente isso todo mundo compreende que era necessário fazer. Por outro lado existe um segundo tipo de mudança que aparece em algumas passagens em relação a CEB’s, e também em relação a família, e mais em alguma outra passagem, algumas mudanças um pouco mais substanciais. Eu creio que são poucas as passagens com mudanças um pouco mais significativas, eu mesmo vi o texto e pude confrontar que não são tantas assim, mas houve”.

Se isso foi bom ou adequado é preciso verificar se quem o fez tinha competência para fazê-lo e se estava dentro do regulamento e competência para fazê-lo, afirmou o Arcebispo.

“Eu estando na secretaria geral como secretário adjunto, posso dizer que houve uma falha na reprodução do texto final colocado nas mãos para ser votado globalmente, ou seja, um texto até mesmo referente à CEB’s que não tinha passado no dia anterior pela aprovação na votação dos destaques permaneceu no texto posto nas mãos dos votantes no final. Portanto ele estava indevidamente no texto que recebeu a votação global, e disso a presidência e a secretaria geral se deu conta depois de concluída a sessão, enquanto se ia para a Basílica para a celebração final”, pronunciou.

Dom Odilo relatou também que se as alterações correspondessem a esse ponto de vista, mas ele ainda não pôde verificar, ele teria mais compreensão, mas afirmou que houve também alguma alteração um pouco mais substancial. “Isso não invalida o texto todo, pelo contrário, a proposta global de Aparecida não foi tocada, ela permanece, ela é excelente, ela é estimuladora”, assegurou. Para o arcebispo esta questão de texto atual e texto anterior é uma questão que se olha e discute, se é adequado ou não adequado, mas de toda forma a proposta global do documento de Aparecida, não foi mexida, e no texto que tem quase 600 parágrafos na quase totalidade dos parágrafos não foi feita nenhuma mudança substancial apenas em uns poucos parágrafos. “Seria uma pena se de repente essa questão, mexeu ou não mexeu, criasse dificuldade para uma acolhida muito positiva do documento da proposta de Aparecida”, concluiu. "Não sei quem alterou, mas quero saber, pois não é a primeira vez que isso ocorre", protesta o cardeal Geraldo Majella Agnelo, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil. D. Geraldo foi um dos presidentes da Conferência de Aparecida, ao lado do cardeal Errázuriz e do cardeal Giovanni Battista Re, prefeito da Congregação para os Bispos, que entregaram o documento final a Bento XVI. "Eu pensei que estava levando o original", declarou ao jornal “O Estado de S. Paulo”, garantindo que, até onde sabe, as mudanças não foram de iniciativa de Roma "pois o Papa respeitaria o que os bispos decidiram". O cardeal brasileiro defende o restabelecimento da versão original.
Com informações da Agência O Estado e Canção Nova

Papa pede solidariedade ao Peru


Bento XVI transmitiu seus pêsames pelas vítimas do terremoto que nesta quarta-feira provocou mais de 300 mortos e mil feridos no Peru, e fez um chamado à solidariedade.

Em um telegrama enviado aos bispos das dioceses atingidas pelo terremoto, o Papa reconhece que se encontra "profundamente triste ao conhecer a notícia" e "oferece sufrágios ao Senhor pelo eterno descanso dos falecidos". A nota, enviada em seu nome pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, pede aos bispos que transmitam os "sinceros pêsames" do Santo Padre "aos familiares dos falecidos" e garante sua "paterna proximidade espiritual aos numerosos feridos e àqueles que estão sem lar". O Papa "alenta as instituições e pessoas de boa vontade a prestar, com caridade e espírito de solidariedade cristã, a necessária ajuda aos danificados". O último balanço publicado pelo Governo peruano (sexta, dia 11) elevou o número de vítimas mortais a 510, a aproximadamente 1.500 feridos e 85 mil desabrigados pelo grande terremoto de magnitude 7,9 na escala Richter, que sacudiu o centro e sul do Peru. A maioria das vítimas se encontra em Ica, a 300 quilômetros ao sul de Lima, onde os tremores foram sentidos com especial força. Outras populações afetadas são Chincha e Pisco. Segundo o Instituto de Geofísica do Peru (IGP), trata-se do sismo mais forte que Lima e as cidades do sul sofreram nos últimos 50 anos.

15 agosto 2007

Marcha protesta contra o aborto em frente ao Congresso Nacional

Cerca de 2 mil pessoas, de 15 estados do país estão reunidas na Esplanada dos Ministérios em Brasília para protestar contra a possibilidade da legalização do aborto. Os manifestantes pedem que o Congresso Nacional não altere a legislação que criminaliza o aborto e imputa pena de um a três anos à mulher.
O coordenador do Movimento Brasil Sem Aborto, Jaime Lopes, defendeu que o Estado deve garantir o planejamento familiar e a maternidade saudável. "Somos intolerantes com a morte da mãe e do bebê", afirmou. Este ano, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ser a favor de um plebiscito sobre a legalização do aborto no país.
A marcha, que vai seguir até o Congresso Nacional, reúne representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Federação Espírita do Distrito Federal, Conselho das Igrejas Evangélicas do Brasil, Seicho No Ie do Brasil, Organização Brahma Kumaris e Rede Brasileira de Entidades Assistenciais e Filantrópicas.'

Texto de Isabela Vieira - Agência Brasil

14 agosto 2007

Nova casa de teologia é inaugurada em Taubaté


Na tarde deste dia 13 de agosto aconteceu em Taubaté a inauguração de mais uma casa da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, destinada a abrigar os estudantes de teologia. Diversos padres de nossas paróquias no Vale do Paraíba, religiosos estudantes e o superior Pe. Paulo Hulse, estiveram presentes para marcar mais este momento histórico.


por pe. Joãozinho Almeida scj

11 agosto 2007

Parapan-americanos Rio 2007


Os Jogos Parapan-americanos do Rio de Janeiro começam neste domingo (12), com a cerimônia de abertura, que será realizada na Arena Multiuso. Na véspera, haverá o revezamento da Tocha Pan-americana pelas ruas do Rio, uma ação inédita na história dos jogos. A disputa acaba no dia 19.
Pela primeira vez, os Jogos Parapan-americanos são realizados na mesma época e na mesma cidade que os Jogos Pan-americanos.
As disputas do Parapan vão usar as mesmas instalações do Pan, como acontece com os Jogos Paraolímpicos. A Vila Pan-americana, com mais de 300 mil metros quadrados, também será utilizada pelas delegações do Parapan.
Segundo a assessoria de imprensa do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (Co-Rio), vários apartamentos da vila já foram projetados com adaptações para uso dos atletas do Parapan. As instalações que receberão os jogos também foram reformadas ou construídas de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O Parapan está sendo organizado pelo Co-Rio, em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e de acordo com as regras dos comitês paraolímpicos das Américas e internacional.
Os jogos vão receber 1,3 mil atletas e 700 membros de delegações técnicas de 24 países das Américas. Eles vão disputar dez modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei.
O Brasil terá representantes em todas as modalidades que serão disputadas. Ao todo, são 239 atletas representando o país, além de 121 profissionais de apoio, entre técnicos e médicos.
Esta é a terceira edição dos Jogos Parapan-americanos que conta com apoio do Comitê Paraolímpico Internacional. A primeira foi realizada na Cidade do México, em 1999, e a segunda em Mar del Plata, na Argentina, em 2003. Na última edição, o Brasil ficou em segundo lugar no quadro de medalhas, com 81 de ouro, 53 de prata e 31 de bronze.

09 agosto 2007

Brasil combate trabalho escravo, mas não as causas

O Brasil fez progressos consideráveis na libertação de trabalhadores em condição de escravidão, mas não faz o suficiente para punir os responsáveis ou lidar com suas causas, disseram especialistas à Comissão de Direitos Humanos do Senado nesta quinta-feira.
Agricultores estrangeiros frequentemente acusam seus concorrentes brasileiros de ignorarem as regras ambientais e trabalhistas internacionais.
A maior parte dos casos de escravidão ocorre na fronteira agrícola que avança sobre a Amazônia, onde é necessária muita mão-de-obra para limpar enormes áreas de mata a serem ocupadas por lavouras ou gado.
Migrantes à procura de empregos, normalmente levados em ônibus ou paus-de-arara a fazendas, acabam prisioneiros de dívidas. Muitas vezes têm seus documentos confiscados e são vigiados por capangas armados.
A fiscalização foi ampliada sob o governo de Luiz Inácio Lula de Silva. Desde 2003, 15.875 trabalhadores em condições análogas à escravidão foram soltos; entre 1995 e 2002, foram libertados aproximadamente 9.125, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do governo.
"Sem dúvida o Brasil fez grandes avanços", disse Patrícia Audi, da OIT, à Subcomissão Temporária do Trabalho Escravo do Senado, na quinta-feira.
A Comissão da Pastoral da Terra disse que o número de relatos que recebe denunciando condições desumanas de trabalho continua constante, em cerca de 200 a 300 por ano, envolvendo entre 6.000 e 8.000 trabalhadores.
"O governo está investigando apenas metade de todos os casos", disse o padre Xavier Marie Plassat, da Pastoral da Terra, à Reuters, antes de falar à subcomissão. "Ainda temos um longo caminho pela frente."
Ele disse que o Brasil precisa de educação, empregos e reforma agrária para erradicar a miséria que propicia o trabalho escravo.
Especialistas dizem que faltam penas e multas mais duras para os infratores e a devida execução das sentenças.
"Até agora, ninguém foi punido por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão", disse à comissão Luiz Antônio Camargo de Melo, chefe da área do Ministério Público responsável pelo combate ao trabalho escravo. "É um constrangimento para todos nós."

Fonte: Yahoo / Reuters

O silêncio mata, mas tua voz salva - campanha por Darfur


O genocídio contra a população negra da região sudanesa do Darfur levou uma plataforma de ONG’s nacionais a apresentar, em Lisboa, a primeira campanha portuguesa por esta causa. O mote destas organizações, apresentado em conferência de imprensa no Clube de Jornalistas, é claro: "O silêncio mata, mas a tua voz salva". A intenção é "semear a esperança", procurando dar a conhecer o conflito, acelerar a colocação de forças de paz no terreno e promover uma petição de urgência pelo Darfur.

Esta petição, dirigida à presidência portuguesa da UE, exige que o drama humano nesta região seja "assumido como prioridade na agenda da Cimeira Europa-África", a realizar este ano no nosso país. Os signatários pedem ainda um acordo global para a paz e o fim da impunidade dos responsáveis "pelos crimes de guerra e pelos crimes contra a humanidade no Darfur".

Perante a maior crise humana da atualidade, várias iniciativas serão promovidas no nosso país para que a indiferença não prolongue o sofrimento destas populações, numa região seis vezes maior do que a França.

Assassinatos, violações e tortura marcam o dia-a-dia dos Fur, tribo sedentária dominante no sudoeste sudanês. Tropas de Cartum, voluntários da Líbia e do Irão foram mobilizados em 2003 para o Darfur (em árabe, "terra dos Fur"), dando início ao massacre. As povoações estão completamente desertas, com as populações a amontarem-se nos acampamentos, onde trabalham cerca de 14 mil voluntários de organizações internacionais.

Apesar da proteção da ONU estes acampamentos são atacados pelos mercenários árabes ao serviço do governo sudanês, os Janjaweed. Registam-se constantemente casos de assassinatos e violações: no Clube de Jornalistas, local onde decorreu a conferência de imprensa, era possível ver o desenho de uma criança do Darfur, que mostrava mulheres em fuga, violações e o camelo dos "guerreiros do Islão", que perseguem a população negra.

Em apenas cinco anos, morreram ali, vítimas da guerra, da fome ou da doença pelo menos 200 mil pessoas – os piores prognósticos apontam para cerca de meio milhão de pessoas. Calcula-se que pelo menos 2,3 milhões tenham sido obrigadas a deixar as suas casas e a procurar refúgio em campos onde estão totalmente dependentes das Nações Unidas e organizações humanitárias. Todos os dias morrem pessoas, a maior parte das quais crianças. O conflito internacionalizou-se, passou as fronteiras do Sudão, para o Chade e República Centro-Africana (RCA), onde as populações negras do Darfur procuravam fugir ao conflito.

A campanha por Darfur (http://www.pordarfur.org/) é organizada pela recém-criada "Plataforma por África" dinamizada pelos Missionários Combonianos, a Amnistia Internacional, a Africa-Europe Faith and Justice Network, a Fundação Gonçalo da Silveira e a Comissão Justiça e Paz dos Religiosos, com a participação da Comissão Nacional Justiça e Paz.

Dia Internacional do Indio


No dia 09 de agosto de 2007, a ONU (Organização das Nações Unidas), decretou Dia Internacional do Índio, e estará sendo comemorado em três cidades no mundo: Nova York, Genebra e Brasília.

Desde o primeiro dia de contato escravocrata, estamos sendo dizimados em guerra "justa" e pela ganância nos enxotaram de nossos territórios. Tomaram nossas mulheres, escravizaram nossos filhos, os curumins foram arrancados dos braços de suas mães a pretexto de aculturá-los. Como se nós não tivéssemos cultura própria!

Estarei participando de um seminário no Memorial dos Povos Indígenas em Brasília, como palestrante no Dia Internacional do Índio. O tema: Avanços e retrocessos dos Direitos dos Povos Indígenas no Brasil. Não costuma ser muito otimista esta abordagem, já que nos baseamos nos atos e fatos jurídicos vivenciados pelos nossos povos na esfera jurisdicional brasileira.

O direito à existência dos povos indígenas, no seu conteúdo mínimo, é proporcionado pela Convenção para Prevenção e Punição do Crime de Genocídio. É dirigido à proteção do direito coletivo à vida, proteção da sobrevivência dos grupos indígenas contra dizimação física. A Organização das Nações Unidas aprovou Convenção para Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio em 1948, a qual foi ratificada pelo Brasil, e promulgada através do Decreto n° 30.822, de 6 de maio de 1952.

Os povos indígenas têm direito de gozar todos os demais direitos humanos, como quaisquer outras pessoas. Em 1951, foi festivamente saudada a Lei Afonso Arinos, que considerava crime a recusa de atender clientes, freguês ou estudante em estabelecimento educacional, comercial ou hoteleiro, em razão de preconceito de raça ou cor. Nova lei foi promulgada em 1989 (Lei 7716, de 5 de Janeiro de 1989), encontrando-se em vigor até hoje, com pequenas alterações introduzidas pela Lei 8.081, de 21 de Setembro de 1990. A lei estabelece punições para a prática de crimes decorrentes de preconceitos de raça ou cor. E são punidas as condutas de impedir acesso a cargo público; negar emprego em empresa privada; recusar aluno em estabelecimento público ou privado; recusar hospedagem em hotel, pensão, ou assemelhado; etc., quando decorrente de preconceito de raça ou cor.

Em que pese todo esse arcabouço de normas de proteção nunca se verificou a punição dos agentes discriminadores dos povos indígenas, está impregnada no próprio Estado, que tem o dever de protegê-los, exemplo claro é o art 16 § 3º da Lei Federal 6001/73, dizia que o órgão indigenista, no caso a Funai, teria o dever de propiciar o ingresso de índios em seus quadros, o que não se verifica, os índios que lá estão na maioria são serviços gerais,. Os cargos de confianças estão todos nas mãos dos apadrinhados políticos não-indios.

A perspectiva de trabalho promovido pela Funai e pelas comunidades indígenas do Brasil pretende examinar o sentido do indigenismo, e sua relação com a lei dos não-índios. Dentro dessa perspectiva, o indigenismo pode ser entendido como o movimento social e político mediante o qual os índios e suas comunidades afirmam suas identidades étnicas e culturais, e lutam para verem garantidos e assegurados o reconhecimento às suas terras de ocupação tradicional. E o respeito aos demais direitos que, como grupo humano distinto da maioria da população, merece sejam respeitados.A lei dos não-índios, ao longo dos anos, e desde a chegada dos primeiros "colonizadores", procurava tornar legítima, pela força da espada, do poder, a expulsão de nossas terras, e a exploração de nossas riquezas. E nos trata como cidadão de segunda classe, partindo mesmo do pressuposto de que o índio seria um incapaz juridicamente, sendo quase igual a criancinhas, e igual aos adolescentes.

O Juiz Fernando da Costa Tourinho Neto, "Aos índios, desde o Alvará Régio de 1º. de Abril de 1680, foi reconhecida a condição de primários e naturais senhores das terras do Brasil. O fundamento do direito deles às terras está baseado no indigenato, que não é direito adquirido, e sim congênito". Observação não é respeitado pelos tribunais Nós os índios somos os verdadeiros donos das nossas terras, e titulares do nosso patrimônio histórico e cultural. Instituições públicas como a União, a Funai, e o Ministério Público podem e devem nos ajudar na defesa desses direitos. Mas é preciso que todos nós os índios, cada um de nós estejamos dispostos a lutar em defesa dos nossos direitos! Só assim é que garantiremos para nós e nossos filhos o direito de sermos índios, vivermos como índios, vivermos entre nós os povos indígenas.


Wilson Matos da Silva é índio residente na Aldeia Jaguapiru, Advogado, Pós-graduado em Direito Constitucional, Presidente da CEAI OAB/MS, Membro da CNPI e Advogado da Warã Instituto Indígena Brasileiro com sede em Brasília

06 agosto 2007

Pastoral da Juventude promove Semana do Estudante


Chamando a atenção para os direitos sociais e as questões ambientais, começa hoje a Semana do Estudante, organizada pela Pastoral da Juventude Estudantil (PJE). Com o tema Há que se cuidar da vida, a Semana do Estudante propõe inúmeras atividades a serem desenvolvidas pelos jovens nas escolas de 6 a 12 de agosto.

“A Semana do Estudante é um exercício ousado de cidadania. Com ela queremos convocar toda a comunidade escolar a discutir, refletir e mobilizar-se sobre uma temática importante para a vida dos estudantes e da sociedade em geral”, explica a cartilha elaborada pela PJE. As atividades querem ressaltar o protagonismo dos jovens na construção de cidadania. “Os estudantes, organizados e comprometidos com a transformação, podem construir uma educação e sociedade com novos valores como o respeito, o cuidado e sem nenhum tipo de exploração”, diz o texto da cartilha.

A Semana do Estudante começou a ser organizada pela PJE em 2003 como forma de lembrar o dia do estudante, comemorado em 11 de agosto. Nesse ano, o evento se realiza no contexto de comemoração dos 25 anos da Pastoral da Juventude Estudantil. “Queremos comemorar essa data tão especial do jubileu de prata com a realização da 5ª edição nacional da Semana do Estudante. Com nossa mobilização, iremos dar um belo presente para a história de garra e ousadia já juventude estudantil”, escrevem os organizadores do evento.

05 agosto 2007

Movimento convoca para Marcha Nacional em defesa da vida


Foi lançado no dia 1º de agosto, no templo da Legião da Boa Vontade (LBV), em Brasília, o programa da Marcha Nacional em defesa da vida, marcada para o dia 15 de agosto, às 17 horas, na Esplanada dos Ministério, na capital federal, organizada pelo movimento Brasil sem aborto. A presença de personalidades dos mais variados seguimentos sociais ao ato de lançamento da Marcha ressaltou o caráter plural do Movimento na luta contra o aborto.
Para o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, a união desses segmentos mostra que o aborto não é um problema só para os católicos. “O mais importante neste ato é que não se trata de um movimento só de católicos porque o aborto não é um problema só de católicos. Aqui estão evangélicos, a confederação espírita, a LBV, representantes de religiões não cristãs e pessoas que não são ligadas a nenhuma religião”, ressaltou dom Dimas.
Além do secretário geral da CNBB, compareceram ao ato o presidente do Setor Vida do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), dom Antônio Augusto Dias Duarte, a ex-senadora Heloisa Helena, o cantor e compositor Nando Cordel, além representantes de religiões não cristãs, deputados, artistas, intelectuais, educadores e médicos.
A Marcha do dia 15 pretende mobilizar lideranças e entidades de todo o país que defendem a vida desde sua concepção. “O grito organizado, pacífico e ordeiro do povo ecoará da Esplanada dos Ministérios e subirá até os céus alcançando cada canto deste país”, prevê o coordenador geral da Marcha, Jaime Ferreira Lopes. “Como uma onda, o grito chegará a toda a América Latina para dizer aos que querem ceifar a vida no seu nascedouro que o povo não quer a legalização do aborto”, completa.
Fonte: CNBB

03 agosto 2007

Celebração dos 25 anos da Casa Dehon


No dia 02 de agosto, a Casa Padre Dehon celebrou 25 anos de sua fundação. Numa Celebração Eucarística, presidida pelo arcebispo metropolitano D. Murilo Krieger scj, com a presença do pe. Siegfried Coldehoff, da província alemã, os padres e seminaristas que residem na casa e outros da região, toda a comunidade festejou o jubileu da Casa Dehon.


Na sua homilia, d. Murilo lembrou do que deve ser o maior objetivo da casa: ser uma casa de oração, na busca pela implantação do Reino de Deus.

Ao final da celebração, pe. Coldehoff decerrou a placa comemorativa e um coquetel foi oferecido a todos, que também receberam a revista comemorativa dos 25 anos.


Continuando as festividades, no próximo dia 12 de agosto acontece o Show 25 anos, com pe. Fabio de Melo, a partir das 18h, no pavilhão da Fenarreco, em Brusque, e dia 25 de agosto o Café Vocacional, com ingressos limitados.

Carta do Superior provincial para o dia 12 de agosto


Carta do Superior provincial para o dia 12 de agosto

Caros confrades,
Paz e alegria!

Estimo encontrá-los todos bem. Envio minha saudação pelo dia do Padre. Que saibamos todos viver bem a nossa vocação de servidores do Povo de Deus, esmerando-nos cada vez mais na santidade e na missão.
Celebramos no dia 12 de agosto, com o aniversário do falecimento do Servo de Deus Pe. Leão João Dehon (1925), o aniversário da instalação da Nova Província BM. Tudo isto é motivo de ação de graças e redobradas súplicas para correspondermos cada vez melhor às tarefas que nos foram confiadas. Que entre os temas das reuniões de comunidades, ou nos encontros fraternos setoriais esteja também contemplado o aprofundamento do resultado da nossa recente Assembléia e como torná-lo realidade.

Quero, pois, relembrar alguns aspectos que julgo importante destacar.

1.) Aprovamos a dinâmica do nosso Guia Vocacional e reforçamos uma política vocacional de trabalhar mais e melhor os candidatos e vocacionados Dehonianos. Tomamos consciência de nossa responsabilidade e cumplicidade (como religiosos) no SAV. Cumpre tornar realidade tudo o que estudamos e aprovamos.

2.) Damos passos no sentido da Partilha fraterna, da vivência dos conselhos evangélicos (pobreza). Isto nos liberta para a missão. Creio que ficou clara a necessidade da prestação de contas, o que já vem sendo feito por grande parte dos membros da província. Nosso objetivo é que todos façam regularmente isto. A única coisa as ser mais bem definida, em alguns casos, é se o ecônomo local deve enviar o montante para a sede da província ou para uma casa de formação. Isto será definido nas visitas do ecônomo às comunidades locais.

3.) É de suma importância a decisão tomada de prevenir e cuidar da saúde, com a aprovação de um Plano de saúde para todos. Isto significa que todos os religiosos de votos perpétuos devem ter o seu plano de saúde. Contudo, um desafio permanece, o de cuidar dos nossos idosos, doentes e debilitados. Sonhamos em ter um lugar acolhedor e adaptado para mais e melhor cuidar destes nossos irmãos.

4.) Missão é um tema vital para a sobrevivência da Província. Se nos fecharmos em nós mesmos, morremos. Graças a Deus, há generosidade suficiente. Oxalá cresça ainda mais, para podermos sonhar mais alto. A assembléia mostrou-se favorável a uma missão “além fronteiras”, de preferência, na Angola.

Avaliamos como muito positiva a Assembléia. Destacamos a presença maciça dos religiosos, a boa participação, o clima de descontração e alegria, o interesse de todos. Percebemos um espírito fraterno e de esperança em relação à caminhada da Província. “Desejo, ademais parabenizá-los pela caminhada e faço votos que continuem seu esforço, contando sempre com a alegria que lhes é própria e unidos no mesmo ideal de sermos discípulos missionários dehonianos animados pelo fogo do amor de Jesus Cristo” (P. Cláudio Weber). Com certeza, temos ainda desafios e dificuldade a superar. Sem deixar-nos abater, confiando em nosso potencial e olhando para os nossos vocacionados, seminaristas e fratres, invade-nos a certeza de um futuro promissor.

Conclamo a todos para que tendo presente os insistentes apelos do Superior Geral em sua carta à Província, após sua visita, façamos a prestação de contas nas comunidades locais e territoriais. Que todos se interessem pela criação dos SAV e TREVOS. Que o Plano de Saúde empresarial, escolhido e aprovado em assembléia, seja assumido por todos com responsabilidade. Que se incentivem os grupos de leigos dehonianos e sua participação nos encontros provinciais. Que a MDJ seja uma forma de trabalhar com a juventude em todas as nossas paróquias.

Convido ainda para que todos quantos possam estar no encontro de párocos e vigários paroquiais se façam presentes. Além dos assuntos já em pauta, devemos fazer a nossa Assembléia civil, para entre outros assuntos, aprovar o balancete financeiro de 2006. O encontro acontecerá nos dia 20 a 22 de agosto, no Noviciado, em Jaraguá do Sul.

Que desçam sobre todos nós e sobre nossos trabalhos as mais copiosas bênçãos do Senhor.
Com estima e admiração,
Pe. Léo Heck scj
Sup. Provincial

Curitiba, 02 de agosto de 2007

Visita das relíquias de Santa Margarida Alacoque em Joinville


Acontece dias 31 de agosto e 1º de setembro a visita das relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque no Santuário Sagrado Coração de Jesus - Diocese de Joinville.

PROGRAMAÇÃO
Dia 31 de agosto (Sexta):
Chegada das relíquias aproximadamente às 10h. A igreja permanecerá aberta à visitação durante todo o tempo da estadia das relíquias.
Durante os 2 dias haverá liturgia própria, em honra ao Sagrado Coração de Jesus e todos os padres e paróquias da Diocese são convidados a vir celebrar, inclusive em outros horários além dos que já constam na programação (contatos: Ana Beninca / 8838 -1550 e Ana Beatriz / 9926-5552).
No mesmo dia, haverá Celebração Eucarística às 12h30.

Vigília da Visitação: das 13h30 às 14h:30min;

Celebração Eucarística às 15h;

Vigília da Visitação: das 16h às 18h:30min

Celebração Eucarística às 19h


Dia 01 de setembro (Sábado):
Vigília da Visitação: das 07h às 18:30min com Adoração ao Santíssimo Sacramento

Celebrações Eucarísticas durante o dia e despedida das Relíquias às 19h;


Dia 02 de setembro (Domingo):
Saída para Ponta Grossa PR às 05h;

A vivência dehoniana no mês vocacional

A Igreja é um "mistério de vocação"! É esta verdade de nossa fé que buscamos aprofundar e redinamizar na vivência do mês de agosto como "Mês Vocacional".
Aprofundando nossa "escuta de Deus" queremos perceber que a razão de nossa vida está no "Vem" pronunciado amorosamente pelo Senhor! Dinamizando nosso "andar evangelizador" buscamos nos comprometer com o "Ide" gritado a nós pelo Deus da vida! Sendo religiosos dehonianos podemos viver o mês vocacional como um momento eclesial e congregacional que nos ajuda a aprofundar o nosso "vem" e dinamizar o nosso "ide" específicos de consagrados para uma vida e missão de oblatos e reparadores no coração da Igreja e do mundo. Com disponibilidade e compromisso podemos viver o mês vocacional como mais uma oportunidade de levarmos a sério o "ser dehoniano" que é um chamado para termos um coração aberto e solidário!

Ler artigo de Fr. Gimesson - província BS