Homem, entre 25 a 44 anos, negro, alfabetizado, com um trabalho remunerado. A descrição feita se distancia bastante do estereótipo social sobre a população em situação de rua brasileira, mas é o perfil encontrado pela primeira Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada em 71 municípios do país, sob pedido do governo federal.
A pesquisa encontrou 31.992 pessoas com 18 anos ou mais de idade em situação de rua, o que equivale a 0,061% da população das cidades participantes do levantamento. Os moradores de rua são encontrados em calçadas, praças, rodovias, parques, viadutos, postos de gasolina, praias, barcos, túneis, depósitos, prédios abandonados, becos, lixões e ferro-velho ou passam a noite em instituições (albergues, abrigos, igrejas e casas de passagem e apoio).
Segundo a pesquisa, "70% costumam dormir na rua e 22% em albergues, mas 46,5% preferem passar a noite na rua, principalmente por causa da liberdade, e 44% manifestaram preferência pela instituição, por temer a violência. Quase metade (48%) dos entrevistados que participaram do levantamento está há mais de dois anos dormindo nas ruas".
De acordo com a pesquisa, de cada 100 pessoas em situação de rua, 71 trabalham, mas 48% dos entrevistados nunca tiveram um trabalho formal, com carteira assinada. A renda semanal média dos entrevistados varia de R$ 20 a R$ 80 semanais.
A principal atividade deles, 28%, é a coleta de material reciclável, seguida de atividades como "flanelinha", carregador, na construção civil e no setor de limpeza.Só 16% dos moradores disseram pedir dinheiro para sobreviver.
No que diz respeito à relação com ass famílias, 52 têm pelo menos um parente na cidade onde vivem. Cerca de 35% deles têm contato freqüente com a sua família, e 39% consideram boa a relação com os parentes. O alcoolismo e as drogas são as principais razões pelas quais os entrevistados saíram de casa, 35,5%. Em seguida, está o desemprego, com 30%, e os conflitos familiares, com 29%.
De acordo com a pesquisa, 88,5% dos moradores não são atendidos por programas governamentais. O Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atingem, no máximo, pouco mais de 3% desta população.
Embora não estudem mais, 95%, mais de 70% dos entrevistados sabem ler e escrever. A maioria dos entrevistados, 80%, disse fazer pelo menos uma refeição por dia. Já em relação à saúde, 30% disseram ter algum problema, como hipertensão, distúrbio mental e Aids, e 19% fazem uso de medicamentos.
A pesquisa destacou que a porcentagem da população que se declara negra entre os moradores de rua, 30%, é bem acima da média nacional, que é 6,2%; enquanto isso, os que se consideram brancos, 29,5%, são um número bem menor que o conjunto dos brasileiros, 54%.
A pesquisa encontrou 31.992 pessoas com 18 anos ou mais de idade em situação de rua, o que equivale a 0,061% da população das cidades participantes do levantamento. Os moradores de rua são encontrados em calçadas, praças, rodovias, parques, viadutos, postos de gasolina, praias, barcos, túneis, depósitos, prédios abandonados, becos, lixões e ferro-velho ou passam a noite em instituições (albergues, abrigos, igrejas e casas de passagem e apoio).
Segundo a pesquisa, "70% costumam dormir na rua e 22% em albergues, mas 46,5% preferem passar a noite na rua, principalmente por causa da liberdade, e 44% manifestaram preferência pela instituição, por temer a violência. Quase metade (48%) dos entrevistados que participaram do levantamento está há mais de dois anos dormindo nas ruas".
De acordo com a pesquisa, de cada 100 pessoas em situação de rua, 71 trabalham, mas 48% dos entrevistados nunca tiveram um trabalho formal, com carteira assinada. A renda semanal média dos entrevistados varia de R$ 20 a R$ 80 semanais.
A principal atividade deles, 28%, é a coleta de material reciclável, seguida de atividades como "flanelinha", carregador, na construção civil e no setor de limpeza.Só 16% dos moradores disseram pedir dinheiro para sobreviver.
No que diz respeito à relação com ass famílias, 52 têm pelo menos um parente na cidade onde vivem. Cerca de 35% deles têm contato freqüente com a sua família, e 39% consideram boa a relação com os parentes. O alcoolismo e as drogas são as principais razões pelas quais os entrevistados saíram de casa, 35,5%. Em seguida, está o desemprego, com 30%, e os conflitos familiares, com 29%.
De acordo com a pesquisa, 88,5% dos moradores não são atendidos por programas governamentais. O Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atingem, no máximo, pouco mais de 3% desta população.
Embora não estudem mais, 95%, mais de 70% dos entrevistados sabem ler e escrever. A maioria dos entrevistados, 80%, disse fazer pelo menos uma refeição por dia. Já em relação à saúde, 30% disseram ter algum problema, como hipertensão, distúrbio mental e Aids, e 19% fazem uso de medicamentos.
A pesquisa destacou que a porcentagem da população que se declara negra entre os moradores de rua, 30%, é bem acima da média nacional, que é 6,2%; enquanto isso, os que se consideram brancos, 29,5%, são um número bem menor que o conjunto dos brasileiros, 54%.
Fonte: Adital
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