Resumindo em uma frase o que, ao seu ver, ficaria da Conferência de Aparecida, o cardeal Marc Ouellet, arcebispo de Québec (Canadá), disse: «A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo».«Temos uma Boa Nova, e essa Boa Nova é Jesus Cristo», destacou o cardeal, em coletiva de imprensa no Santuário de Aparecida esta segunda-feira. Segundo Dom Ouellet, sendo discípulos de Cristo, «vivemos em comunhão com Ele e é pelo impulso do Espírito que Ele nos dá que vamos a todos».Diante disso, certamente o que ficará de Aparecida será «a alegria de ser discípulos e missionários compartilhando Jesus Cristo e seu Evangelho», destacou.Ao falar de suas impressões como membro convidado a participar da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe como um dos representantes do Canadá, o cardeal confessou que muito o impressionou a fé do povo que se dirige ao Santuário da Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.«O que mais me impressiona é a participação do povo. A missa de Pentecostes que celebramos ontem para mim é um acontecimento que tem um alcance maior na Conferência do que se pode medir», disse.«A fé do povo, o entusiasmo, o testemunho dos pobres que vêm e nos ensinam a fé da Igreja em união com Maria é um testemunho que creio que recebemos como uma corrente de ar fresco», afirmou o arcebispo.Nesse final de semana passaram pelo Santuário de Aparecida cerca de 150 mil peregrinos. Na missa oficial da Quinta Conferência, na tarde desse domingo, presidida pelo cardeal Geraldo Majella Agnelo, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, os fiéis lotaram os cerca de 35 mil lugares da Basílica.Já segundo Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo de Blumenau, o que ficará da Conferência de Aparecida é a preocupação fundamental de que a Igreja seja mais discípula e missionária de Jesus. «Nós queremos nada mais que a Igreja seja autenticamente discípula de Jesus. Que todos nós, bispos, padres, religiosos, leigos tenhamos os olhos fixos em Jesus», disse.«Diante do discipulado explode necessariamente a missão. Mas para quê? Para que em Jesus os nossos povos tenham vida em plenitude. E a Conferência está-se detendo justamente nesse ponto, no aprofundamento do discipulado e da missão», destacou o bispo.
Fonte: Zenit
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