O Fórum Católico-Muçulmano, encerrado ontem, foi um espaço de diálogo, respeito e aproximação entre católicos e muçulmanos. Durante o ato de encerramento, na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, o cardeal Jean Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, sublinhou um dos pontos da histórica declaração final: ser instrumentos do amor.
"Cremos que católicos e muçulmanos estão chamados a ser instrumentos de amor e harmonia entre crentes, e para a humanidade em geral, renunciando a qualquer tipo de opressão, violência agressiva e terrorismo, sobretudo quando cometidos em nome da religião, e mantendo o princípio de justiça para todos", afirmou o purpurado francês, citando a declaração.
O encontro, celebrado de 4 a 6 de novembro, terminou com uma audiência com o Papa Bento XVI. No evento participaram 24 representantes e 5 conselheiros de cada uma das duas religiões. Foi organizado pelo Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso e pelos signatários do manifesto "Uma palavra comum" (http://www.acommonword.com/), que pela primeira vez reúne e representa altos expoentes dos diferentes ramos do islã (sunitas, xiitas e outros), de diversos países.
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