05 junho 2008

Dia do Meio Ambiente


Depois de reduzir seu consumo, evitar embalagens desnecessárias e reutilizar o que for possível (ou encaminhar a quem reutilize), você ainda tem vários materiais para destacar, certo?


O descarte correto é responsabilidade de todos: indústrias, governo e consumidores. A nós consumidores cabe consumir com responsabilidade e entregar nos pontos corretos cada material que não desejamos mais.


O primeiro passo é separarmos o lixo orgânico (resto de frutas, verduras, comidas) do lixo não orgânico. O orgânico pode ser, em parte, compostado na própria residência (mesmo em apartamentos ).


Em seguida, podemos separar os itens recicláveis como plástico, vidro, papel e metais. Se sua rua ou seu condomínio não tém a coleta seletiva, contate uma cooperativa de catadores e entregue os materiais diretamente a eles.

A separação de materiais para reciclagem gera renda para muitas famílias atualmente.

As caixas de tetrapak devem ser separadas junto com papéis, pois a primeira etapa de sua reciclagem é a retirada da celulose.


O isopor junto com os plásticos, pois é uma resina plástica expandida. Há raras iniciativas de reciclagem de isopor no país. Como é um material muito leve, nem sempre os catadores ou cooperativas de reciclagem se interessam por retirá-lo. Informe-se em sua cidade sobre qual o melhor encaminhamento para este material.

Evite, contudo, colocar o isopor junto com o lixo comum. Ele se parte e esfarela com facilidade, espalhando suas bolinhas por grandes áreas, contaminando solo e rios.Restos de cerâmicas, louças e materiais de obra como madeira, tijolos e telhas quebradas devem ir para uma recicladora de entulho. Se não existir uma próxima, encontre pelo menos um aterro legalizado para depositá-los.

Outra solução é utilizá-los para pavimentação de trechos em terra, fragmentando-os manualmente ou com um trator.Pilhas, baterias e lixo eletrônico também precisam de uma destinação especial. No caso das pilhas e baterias os fabricantes são obrigados a recolhê-las. Isto ainda não acontece para aparelhos usados de TVs, vídeocassetes, computadores ou para os eletrodomésticos velhos.

O lixo eletrônico está se tornando um problema mundial pois é de difícil tratamento já que contém metais pesados e plásticos duros não reaproveitáveis.Lâmpadas também precisam de um descarte específico. Elas reúnem metal e vidro e as fluorescentes contêm mercúrio, altamente tóxico. Quando se quebram, o mercúrio se espalha pelo solo e pelo ar.

Em muitos casos, os consumidores não têm opções para correto encaminhamento. O que podemos fazer é tentar encontrar soluções individuais, pressionar os governos e as indústrias para que construam soluções adequadas e até mesmo boicotar a compra de itens enquanto um correto descarte não exista para eles no final de sua vida útil.


O maior poder está mesmo em nossas mãos: o de opção ou não de compra.

Vamos exercê-lo?


Fonte: Banco do Planeta

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